Água
Pela sua natureza e procedência (mar, rio, chuva e poços), a água contém energia própria. Essa energia é fruto do contato com a natureza (areia, pedra e solo), que resulta na capacidade de absorver, acumular ou descarregar energias.Nas mãos das entidades, é utilizada como remédio, como alimetno repositor de energias, para descarregar, para purificar imantar ou ser imantada.
Bebidas (Curiador)
As entidades e guias da Umbanda utilizam-se dos elementos que compões a bebida para realizarem seus trabalhos de limpeza e purificação, tanto do consulente, como de ambientes. O álcool, em sua essência, é liquido extremamente volátil, que facilmente transcende do plano material para o etéreo, sendo sendo excelente auxiliar para a limpeza de energias negativas impregnadas no perispírito.Cada linha de trabalho possui seu próprio "curiador", ou seja, a bebida correta paara cada uma delas.
Coité
É um recipiente, feito a partir da casca de côco, que as entidades utilizam para comer e beber.Comida - Amalá
Muita gente pensa que a finalidade de um amalá é dar de comer aos espíritos. Erro grosseiro porque o espírito de luz não tem nenhuma necessidade de comidas humanas, por não terem mais o corpo físico. O amalá é um ritual que se faz com elementos que vibram na sintonia dos espíritos, que eles usam para criar um campo de força. O amalá reúne a força do médium, do Orixá e dos espíritos que vêm aceitar e se comprometer a executar o trabalho.Congal (congá)
Ao chegarmos em um Templo de Umbanda, via de regra observamos na posição frontal posterior ao salão de trabalhos mediúnico-espirituais um conjunto de objetos (cruz, imagens, símbolos, velas, flores, etc). A este espaço especificamente destinado a recepcionar um conjunto de peças litúrgico-magistas, denominamos de Congal, Congá ou Altar.Serve como elo tangível de ligação para concentração, afloramento e direcionamento do teor mental. No que concerne a sugestibilidade , o Congal, por sua arrumação, beleza, liminosidade, vibração, etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seus padrões vibratórios e a serem envolvidos por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela entidade atuante.
O Congal é um núcleo de forças, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador, e alimentador dos mais diferentes tipos de níveis de energia e magnetismo.
O Congal dentro dos templos umbandistas tem fundamento, tem uma razão de ser, pois é sustentado pelo plano astral superior e é pautado em bases sólidas e racionais.
Defumação
Ato de purificar o ser, o objeto e o ambiente, através da fumaça, expulsa o negativo, através de aromas e ervas, de acordo com a necessidade da utilização.O aroma, desperta alguns centros nervosos das pessoas, fazendo-os vibrar de acordo com as irradiações fluídicas das entidades.
As ervas utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória, que tornam o ambiente mais agradável e leve. Ao queimarmos as ervas liberamos todo o poder energético aglutinado nas mesmas, projetando uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos.
De acordo com o objetivo da defumação, existem diversos tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao serem queimadas, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível.
Fogo
Utilizado para acender defumadores, charuto, cachimbo, cigarro e pólvora, bem como para cozinhar as comidas oferecidas às Entidades. Associado nos ritos de magia da religião como afastador de espíritos ruins.O fogo da pólvora (tuia) produz o estouro e a fumaça para que expulse a negatividade, rompendo o campo magnético de pessoas e ambientes.
Fumo
É a erva mais tradicional da terapêutica psico-espiritual praticada em nossa religião, é utilizado como componente para defumação, onde conjuga o fogo e a fumaça para a destruição dos campos magnéticos negativos. Assim, o que as entidades da Umbanda fazem é utilizarem ervas, juntamente com os elementos água, fogo e ar para realizarem suas magias e defumações, desestruturando larvas astrais, miasmas e desagregando energias negativas e danosas à aura do consulente e ou do ambiente.Guias
É um colar ritual de miçangas, contas de cristal, de louça, de frutos pequenos, construídos de acordo com a Entidade, que designa também a cor de sua preferência. É um elo de ligação entre o médium e a entidade espiritual, de uso pessoal, individual e intransferível.Passe
É um veículo utilizado pelas entidades para atender aos necessitados, é uma transfusão de energia psicofísicas e de amor, onde o companheiro do bem cede de si mesmo, em benefício de outrem (Emmanuel).Pemba
É a força esotérica da escrita astral, na Umbanda é feita pela Pemba (giz oval - forma cônica), que tem o poder de abrir e fechar trabalhos de magia, e de purificar, quando em forma de pó é lançada ao ar no ambiente em que se utiliza.
Pólvora (tuia, fundanga)
Utilizada para o deslocamento do éter (ar) para desintegração de campos de forças muito densos de pessoas e ambientes.Sal Grosso
O sal grosso é assim chamado por não ter passado pelo processo de refino industrial, é um composto químico nominado de cloreto de sódio (cloro e sódio).O cloro e formado por moléculas de grande poder germicida e bactericida e o sódio é um metal invisível a olho nu, tem função de agir como condutor térmico e eliminador de corpos nocivos à saúde. Assim sendo, os etéreos do sal grosso é que fazem a limpeza fluídica.
Velas
Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.São ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou. Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito
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