19 de dez. de 2011

o medium folgado..

Médium folgado aparece de vez em quando.

É o último a chegar e o primeiro a ir embora. Sempre com uma boa desculpa na ponta da língua. Chega no templo, troca de roupa, põe a fofoca em dia e vai para corrente.
Corpo físico e vaidade presentes, espírito e caridade ausentes.
Bate a cabeça diante do congá, mas a sua cabeça está em outro lugar... repete mecanicamente os pontos cantados feito robô ou papagaio, sem sentir a emoção sagrada que abre os portais do coração para as dimensões superiores da vida.
Durante os trabalhos, confunde as sábias intuições do Guia (que por um extremo de compaixão AINDA o acompanha, sabe Deus até quando...) com o lixo venenoso de seu subconsciente.
Resultado:
passes energéticos precários, consultas e conselhos estúpidos... coitados dos consulentes!

Trabalho extra para os trabalhadores invisíveis da casa. Coitados também dos outros médiuns, esses sérios e responsáveis, que são obrigados a triplicar sua doação de energia na sustentação da corrente para compensar a negligência do médium folgado, insensato e leviano.
Terminada a gira de atendimento, lá vai o médium para o vestiário se trocar rapidinho.

Varrer o chão do terreiro? Tirar o lixo dos banheiros? Ajudar os demais companheiros? Acertar as mensalidades em atraso?
Que nada! " Tem um montão de médium aí à toa para cuidar disso. Melhor sair de fininho, pois tenho outro compromisso!".

Ao sair para rua, sente uma coisa estranha: um peso desagradável nos ombros acompanhado de súbita confusão mental, uma sensação de vazio interior indefinível... lá vai o médium folgado arrastando atrás de si feito um imã humano vários " kiumbas folgados" barrados na triagem vibratória feita pelos guardiões astrais na "porteira" do templo.
Todos eles pegando carona em seu campo áurico totalmente desequilibrado e "folgado".

"Punição divina?" "Castigo de Orixá?"
Bobagem, meus caros!

É apenas aplicação pura e simples da Lei. Neste caso, a Lei das afini - dades. Ao contrário do "médium folgado" e seus colegas astrais igualmente folgados, a Lei não folga.

A Lei não dorme. "Cada um recebe o que merece. E merece o que recebe"...

Não está longe o dia em que o médium folgado sairá deste templo de Umbanda falando mal de seu dirigente, do corpo mediúnico, dos consulentes, dos guias e protetores que lhe deram amorosa acolhida e oportunidade de serviço regenerador... ele logo partirá em busca de outro lugar, crença ou distração que lhe forneça apenas os benefícios passageiros do "entretenimento" em vez dos benefícios permanentes do "comprometimento".

Mensagem do Sr. Exú Marabô recebida pelo médium Vanderlei Alves.

16 de nov. de 2011

AS CIDADES ETÉRICAS DE ARUANDA E ASHAN

Bom meus amigos, aqui temos um tema extremamente importante, que iremos abrir para vocês pesquisadores. Já há muito tempo que tenho tido contato e visitado irmãos do plano espiritual, que são provenientes dessas 2 moradas, que para muitos representa uma morada espiritual, ou uma comunidade onde milhares de seres desencarnados que se manifestam dentro das nossas linhas do espiritismo moram. Bom na verdade a coisa não é bem essa. Ambos os lugares representam enormes cidades de luz etéricas que orbitam a estratosfera da TERRA, similares a cidades nórdica de ASGARD. ASHAN é uma outra cidade similar a ARUANDA, que órbita da mesma forma a Terra a milhares de anos e representa da mesma forma, um ponto como se fosse um Portal de acesso para o nosso plano.

Todas representam na verdade Merkabas de luz entre a 5D a 8D, onde diversos Mestres de luz e irmãos da espiritualidade desenvolvem suas atividades de ajuda a humanidade e a biosfera de uma forma geral. São enormes naves da Federação que tem a função de dar sustentação aos irmãos que já estão dentro da luz, que ainda tem um grande serviço a prestar a humanidade.

ARUANDA
representa o foco direto dos trabalhadores que interagem em todos os planos da Terra, desde o foco humano ate o reino mineral, através de seres que já encarnaram na Terra e tem uma missão de resgate para com a mesma. A atuação de Aruanda se estabelece entre 5D a 7D na media, mas possui um ponto de comunicação superior entre 8D a 11D, que é o foco de interface com a Confederação entre as linhas do Orixás superiores que estão ligados a Confederação e aos Mestres maiores, que tem sido abertos a humanidade através do que hoje é denominado de UMBANDA ESOTÉRICA, que aceita e representa um foco parcial dos mestres da Fraternidade Branca dentro da linha dos orixás e entidades dessa gama de atividades de ajuda a humanidade. Aruanda possui um diâmetro estrutural de mais de 50Km e uma população media de 5 milhões de irmãos espirituais da Terra e do espaço, que estão a serviço da libertação e ajuda a humanidade e aos seres que ainda estão presos no Umbral e nos planos intraterrenos.

Esses 5 milhões de irmãos atuam em diferentes áreas da Terra e se manifestam dentro de muitas linhas para poderem se comunicar com a nossa civilização, a mais conhecida é através do processo mediúnico, onde entidades supostamente desencarnadas estão ajudando as pessoas dentro do espiritismo, mas existem muitas outras que atuam sobre a humanidade. Aruanda representa uma ilha paradisíaca assim como muitas outras que ajudam na repolarização da Barreira de Freqüência da Terra. Alem disso são as universidades de despertar dos filhos que desencarnam e passam a atuar na Terra através da espiritualidade, para darem continuidade às tarefas de ajuda a humanidade, que estão comprometidos com as hierarquias de amor e de luz de Sananda e dos outros mestres.

Aruanda possui diversos merkabas menores ou OVNIS como nós da Terra denominamos, que atuam sobre diversos aspectos na ajuda planetária. Ela órbita a Terra de forma sistêmica, similar a Lua, para poder estar atuante em diversos pontos e tem comunicação com muitos dos templos dos Mestres Ascensos, que já foram revelados em relação aos Chohan de cada um dos 49 raios. Alem disso tem um importante papel de intercambio com as frotas da Confederação e de federação, no aspecto de acesso aos portais estelares como o 11:11; 12:12; 13:13 e demais portais, que aos poucos estão sendo revelados.

Esta cidade etéricas da Federação possui cerca de 4 milhões de anos da nossa contagem e esta orbitando a Terra a mais de 475 mil anos, buscando organizar a bagunça que foi instaurada pelas rebeliões que ocorreram no passado entre as diversas falanges de ANJOS CAIDOS e representantes da Federação. Quando a guerra entre as diferentes facções se iniciou e gerou a destruição de inúmeras cidades e naves das frotas, o comando central ordenou que diversos merkabas ou cidades orbitais, que são na verdade grandes naves da Federação fossem colocadas ao redor da Órbita da Terra, para ajudar a sustentar o acoplamento da barreira de Freqüência e isolamento da Terra em relação às contaminações radioativas e de formas pensamento, que estavam sendo geradas pelos processos reinantes na Terra naquela época.

Foram cerca de 33 Cidades ou naves Mães desse porte que foram estacionadas ao redor da Terra, sendo que hoje todas elas estão em plena atividades. Cada uma com suas respectivas funções, que são em parte muito similar, voltada para culturas especifica de cada parte da Terra, de acordo com a cultura e as lendas.

Por exemplo, a cidade etérica dos deuses nórdicos Asgard, representa uma outra dessas naves, que possui algo em torno de 70 Km de diâmetro e esta sobre o comando de irmãos de LIRA e de ALDEBARAN, que foram povos responsáveis pela etnia nórdica ariana na Terra. Essa nave esteve presente no passado de forma direta e física por milhares de anos, como ponto de comunicação com os humanos e deixou o orbe da Terra do ponto de vista físico e etérico a cerca de 360 mil anos, passando a atuar a uma distancia maior e em planos mais sutis. Hoje ela atua entre 5D a 7D, com seres que tem a responsabilidade de resgatar na luz a maior parte de seu povo e de suas experiências dentro da Terra. Muitas das questões ligadas ao alto racismo e experiências genéticas desse gênero, foram baseadas em antigos experimentos que esses grupos desenvolveram em uma espécie de competição com os filhos de Nibiru e das Plêiades, gerando as lendas dos antigos Gigantes de 30 côvados e outras como os antigos Titãs.

Atualmente Asgard é comandada por um mestre que desenvolve um trabalho profundo de resgate em campos umbralinos, em parceria com as outras e tem uma função direta com o Conselho Cármico da federação, para encaminhas os antigos rebeldes para as novas colônias de Herculovos, que os levarão para novos mundos de preparação nas órbitas de sistemas estelares a mais de 40 anos luz da Terra, na região ainda mais periférica do nosso atual braço sideral de Orion.

Cada cidade de certa forma tem uma relação com setores específicos da Terra e com suas culturas, na verdade Aruanda, por exemplo, tem uma ligação muito importante com as antigas culturas do continente e com as cidades da Atlântida, que tinham a ligação com a espiritualidade da época, que era muito similar a atual UMBANDA ESÓTERICA. Assim os povos que passaram a cultuar o espiritismo, como no Brasil e na África, passaram a ter contato com os irmãos dessa cidade etérica ou nave etérica, que representa um portal de comunicação com o além, o mesmo ocorreu com outras culturas de acordo com suas bases religiosas, assim os Ashans de toda a linha Indiana e equivalente, tem comunicação com seres, que de alguma forma, foram os responsáveis pela fundação do Vedantismo, Hinduismo e outras linhas equivalentes, que colocam os Ashans, como centros de estudo e de elevação da consciência. Assim cada uma dessas naves do comando central, busca ajudar no desenvolvimento da humanidade através dessas importantes chaves dos segredos que ainda teremos que aos poucos entender, para que possamos ser reintegrados a humanidade sideral e a nova comunicação com o espaço e com nossos irmãos.

Cada irmão espiritual que se manifesta com a humanidade, proveniente dessas naves, é na verdade um membro da federação e da confederação, que dentro de seu plano emocional e intelectual, esta despertando para uma nova realidade e através da ajuda de resgate, que oferece a nós aqui na Terra, acaba também por despertar. A consciência deles também é gradual, pois no inicio eles não tem consciência que essas cidades, são na verdade naves, mas apenas cidades etéricas para as almas desencarnadas. Eles só tomam consciência disso, de forma plena, quando passam pelas iniciações internas da 5D através dos ensinamentos que lá deverão receber e desenvolver após certa estadia de descontaminação dos sentimentos e emoções mal qualificados que sustentaram na vivencia terrena. Esse processo pode demorar algo em torno de 10 a 15 anos terrenos, de acordo com o tipo de consciência que esse ser manifestava antes de seu desencarne. Por esse motivo os seres que incorporam, normalmente não falam muito dessas cidades, pois estão proibidos por ser um tema, que a maior parte da humanidade espírita ainda não aceitaria, assim torna-se apenas uma colônia de desencarnados, mas na verdade na medida em que a entidade é mais iluminada, ela pode esclarecer mais detalhes sobre as mesmas, na medida em que seus discípulos na Terra estejam capacitados a lidarem com essas informações, que na maior parte são surpreendentes.

Todos aqueles que queiram ter acesso a essas cidades, basta pedir a seus guias ou entidades com quem vocês têm contato, para que possam receber uma ajuda para acessar essas naves. Uma das entidades que tem esse poder de selecionar as pessoas capacitadas a entrar nas cidades etéricas desse gênero é o Shiva Hama Kur ou seu irmão de trono CACIQUE PENA BRANCA e as correlatas linhas de PENA, que estão no alto comando da cidade de Aruanda, assim como RAMATHIS, que esta no alto comando da nave Ashan. As outras cidades podem ser acessadas da mesma forma através dos respectivos mestres ou por intermédio do Shiva Hama Kur, que possui jurisdição sobre todas as 33 naves, que estão sobre sua coordenação. Também nosso amado Saint Germain, tem jurisdição sobre essas cidades e atua com elas através de diversos nomes distintos, ajudando assim ao processo de ajuste e resgate da humanidade. Na maior parte dos casos, os chohans de cada um dos raios em atuação na Terra, tem poder para autorizar ou não a um ser humano encarnado a ter acesso a essas cidades, o que vai limitar isso, é na verdade o grau de consciência dessa pessoa. Portanto a chave, mais uma vez, esta no coração de cada um de nós, o que nós somos realmente, pois o cartão de visitas é a nossa emanação de luz e de amor, que parte da nossa CHAMA TRINA.

Assim voltamos ao velho tema, que já foi abordado por canalização inúmeras vezes, enquanto a humanidade não aprender a amar de verdade e a sustentar esse amor em suas atitudes, ela não poderá se comunicar com o além, pois esse além existe dentro de um plano dimensional de harmonia, que esta muito longe do atual tumulto que a maio parte ainda sustenta. Enquanto a violência existir dentro de cada um de nós, como umas formas de manifestação, não estarão prontas para a comunicação com os verdadeiros irmãos do espaço, que são filhos de Sananda pelo amor e dedicação a luz. Estamos no Maximo preparados para nos comunicar com seres rebeldes e de índole negativa, equivalente à humana, por esse motivo os primeiros contatos efetivos dos governantes deste planeta, foram com seres não confederados, que ainda insuflaram guerra e alta tecnologia milita e de morte, como já ocorreu no passado da humanidade a mais de 350 mil anos, isso se repetiu, justamente por que não evoluímos na direção do perdão e da fraternidade e sim do egoísmo.

Portanto ainda há muito que deve ser feito, para que mudemos a nossa postura, lembre-se que rejeitamos JESUS CRISTO e seus discípulos, devido a que nossos interesses pessoais eram mais importantes, o colocamos como um mártir, para que ele nos redimisse de nossas faltas, mas nada fizemos, para que ocorresse uma verdadeira mudança interna. Continuamos votando e sustentando políticos corruptos e governos militares que sustentam guerras que não existem e ainda sustentam a fome no mundo, para se manter no poder, e quando um de nós sobe ao poder, entra no esquema e aumenta ainda mais esse sistema, assim como queremos contatar seres de amor cristico, se nossa sociedade não trabalha para esse foco.

Bons amigos vou ficando por aqui, pensem muito sobre o que está aqui, e espero que ajude a entenderem muitas das crises de vossas vidas e da nossa estadia na Terra, se não mudarmos dentro, através da desativação dos nossos hologramas de medo, culpa nada mudara no externo, só piorará. Por esse motivo que o amado Shatreer, nos ofereceu o método Voronandeck e Melchizedeck, para que cada um de nós possa efetivar a mudança a partir de si mesmo pelo seu trabalho e merecimento.

5 de nov. de 2011

recado moderador

oi pessoal que estão acessando o blog acho muito legal vocês ficarem lendo sobre religião como eu,Fico ainda mais feliz por fazer tanto sucesso em tão pouco tempo de vida..
se quiserem pedir algo.façam comentários nas postagens que eu respondo

obrigado.
Levando ao mundo inteiro a bandeira de oxalá

Cruzamentos Vibratórios

as Sete Linhas de Umbanda foram codificadas pelos Homens, não foram os Orixás que determinaram quais seriam essas Linhas. Por isso, várias Tendas de Umbanda trabalham com a sua Codificação mais afinizada. Coloco para vocês também os Desdobramentos ou Cruzamentos Vibratórios que ocorrem para associar Irradiações de variadas frequências com a finalidade de uma atuação conjugada e especializada.

As nomenclaturas aqui usadas fazem parte da diversidade das origens de contribuição vindas de Fontes variadas como a Indígena, Africana, Católica, Oriental,... Mas, com certeza! Não importam os nomes, mas sim a nossa fé nos Espíritos de Luz da Egrégora de Umbanda que trabalham amorosamente em favor da nossa evolução espiritual.

LINHA DE OGUM

A vibração de Ogum é o fogo da salvação, da glória, da superação, o mediador de "choques" consequentes do karma. É a Linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a Divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros, ou seja, nós que lutamos no dia a dia para a nossa sobrevivência, daí serem “soldados” da força de vontade.

Falange de Ogum Beira-Mar
Colaboradores de Iemanjá. Ogum Beira-Mar trabalha sobre a areia molhada, enquanto Ogum Sete-Ondas trabalha sobre as ondas. Sendo o Mar a Calunga Grande um grande higienizador nas Irradiações de limpeza astral que é uma das especialidades desta Falange. Aceitam oferendas com velas nas cores branca, verde, vermelha e azul-clara.

Falange de Ogum Rompe-Mato
Ogum Rompe-Mato trabalha para Oxóssi, nas Matas. Ogum das Pedreiras trabalha para Xangô, nas pedreiras. Em ambos os casos, é a mesma Falange que trabalha para os dois Orixás, com nomes diferentes. Esta Falange trabalha em especial no equilibrio das vibrações ligadas a Justiça. Ogum Rompe-Mato esta presente na entrada das matas e Ogum das Pedreiras vibra em torno das pedreiras, morros e montanhas.

Falange de Ogum Megê
É colaborador de Iansã, seu nome significa “Sete”. É o Guardião da Calunga Pequena, rondando suas calçadas, lidando diretamente com a Linha das Almas.Trabalhando também nos casos de desobsessões.

Falange de Ogum Matinata
Com poucos médiuns que o incorporam, sua Falange protege os campos de Oxalá, os locais abertos, floridos e iluminados. Irradiando vibrações estimuladoras da fé e promovendo as relações sociais.

Falange de Ogum Iara
Seu nome significa “Senhor”, trabalhando para Oxum. Trazendo harmonia e equilíbrio emocional. A vibração esta presente na beira de rios, lagos ou cachoeiras.

Falange de Ogum de Lei
“Aquele que Toca o Solo”, como seu nome significa, é uma falange que vibra na linha pura de Ogum. São eles que trabalham diretamente no Karma e sua cobrança, rondando o mundo. 

Oferendas: todas as falanges citadas recebem velas nas cores indicadas, cravos vermelhos (alguns aceitam cravo branco também), cerveja branca, ou, menos comum, vinhos, charutos. Umbandista preserva a natureza.

Ervas: as mais comuns são espada-de-são-jorge, losna, jurubeba, comigo-ninguém-pode, romã.

LINHA DE XANGÔ

Xangô é o Orixá que coordena toda lei Kármica, é o dirigente das almas, o Senhor da balança universal, que afere nosso estado espiritual. Resumindo, Xangô é o Orixá da Justiça. Seus pontos cantados são sérias invocações de imagens fortes e nos levam sempre aos seus sítios vibracionais como as montanhas, pedreiras e cachoeiras.

Falange de Xangô Caô
Dominam a sabedoria adquirida com o tempo, atuando nas pedreiras abertas. Sua cor é o marrom-escuro. É conhecido também como Xangô Velho.

Falange de Xangô Alafim (ou Alafim-Echê)
Seu nome vem do título dado ao Rei de Oyó, na África. Defendem a pureza moral, atuando nas pedras solitárias dos caminhos. Suas cores são marrom e branca.

Falange de Xangô Alufã
O Xangô “Sacerdote”, determina as diretrizes dos desencarnados, atuando nas pedras dos rios, mares, cachoeiras e todas as águas, daí ser o protetor dos pescadores. Suas velas são o marrom e o branco.

Falange de Xangô Agodô
Seu nome significa “Grandeza”, atuando nas pedras mergulhadas nas águas de toda a espécie, inclusive nas “pedras iniciáticas e na pedra batismal”.

Falange de Xangô Abomi (ou Abomim)
“Aquele que derrama água de uma vasilha” ou “Aquele que Batiza”, muitas vezes é sincretizado com São João Batista, talvez devido ao seu nome. Trabalha nas montanhas, nas cordilheiras, protegendo nos momentos de angústia, nas horas de aflições e perdas, inclusive no casamento. Sua cor é o marrom.

Falange de Xangô Aganjú
É um Xangô jovem, vibrando nas linhas de Xangô e Oxum, trabalhando nas pedras da cachoeira. Traz harmonia entre as forças de amor e justiça. Suas cores são o branco e o marrom.

Falange de Xangô Djacutá
Seu nome significa “pedra”, dominando a força de Xangô no meteorito e nos raios, sendo muito invocado nas injustiças que conduzem a aflições, defendendo as vítimas desses abusos. Suas cores são o branco e o marrom.

Oferendas: Além das já citadas anteriormente, dedicadas ao Orixá, basicamente consistem de velas, charutos, cerveja preta, rosas ou lírios brancos. Umbandista preserva a natureza.

Ervas: folhas de eucalipto, manga, goiaba, camaná, alecrim e limão.

LINHA DE OXÓSSI

A vibração de Oxóssi nos traz toda a parte doutrinária, com fins de trazer fé às almas desgarradas no mal, interferindo nos males psíquicos e físicos. Daí, por trazer as almas ao caminho do bem, Oxóssi é chamado de "caçador de almas." Rege também a disciplina e obediência.

Falange dos Caboclos Peles-Vermelhas
Excelentes doutrinadores, com grande sabedoria, pertencem a antigas civilizações indígenas. Falam dialetos quando “descem” e fazem seus incensos queimando folhas de alecrim, eucalipto e alfazema secas.

Falange do Caboclo Araribóia
Como Oxóssi é caçador, é ele que coordena, na vida material, o trabalho, com o objetivo de trazer recursos à mesa. Por isso, essa falange se dedica a proteger aos injustiçados no seu direito de sustento e sobrevivência de suas famílias, vibrando nas matas das montanhas. Gostam de flores variadas.

Falange da Cabocla Jurema
Formada por entidades meigas, amorosas, traz os recursos da Natureza e os transformam em energias vitais próprias a serem utilizadas em purificação de locais, pessoas e na medicina espiritual, aos serviços de Oxóssi e Ossãe. Gostam de muito mel nas oferendas e fitas coloridas.

Falange dos Caboclos Guaranis
São guerreiros. Defendem as matas, junto a Ogum Rompe-Mato. Onde os Guaranis estão, impõe a paz, daí serem chamados de “Falange da Paz”. 

Falange dos Caboclos Tamoios
Humildes e pacientes, são eles os conhecidos “domadores de feiticeiros” ou “bumba na calunga”, vencendo a feitiçaria.Trazem as almas ao bem, daí serem os “caçadores de almas”, na atribuição legítima das Falanges de Oxóssi. A ela pertencem Muiraquitã e Grajaúna. Apreciam folhas de arruda, guiné, rosas de qualquer cor e muito mel.

Falange dos Caboclos Tupis
São os conhecidos Tatauys, conhecidos por serem muito ágeis, bons caçadores, muito brincalhões. Apreciam sucos de frutas, mel e rosas de qualquer cor.

Falange do Caboclo Urubatã
São os mais velhos, sábios e conhecedores da mata. Há poucos médiuns que os incorporam. Trabalham nas colinas floridas, pois se ligam à vibração de Oxalá. Nas suas oferendas vão muito mel e flores brancas. Sua vela inclui a cor branca, sendo a única falange que recebe outra cor, além do verde.

LINHA DO POVO D’ÁGUA – IEMANJÁ, OXUM, IANSÃ E NANÃ

Essa Linha é também conhecida como Povo d'Água. Nessa Falange, na Umbanda, trabalham todas as Iabás (Senhoras dos Rios), agrupadas com os nomes de janaínas, caboclas ou sereias. Sua missão é trabalhar diretamente com a força emotiva por meio dos sentimentos de maternidade, misericórdia e amor. Iemanjá significa a energia geradora, a divina mãe do universo.

Falange da Sereia do Mar
Entidades que assumem formas encantadas, residindo em todo o elemento água. Possuem total domínio sobre as energias desse meio. Levam as tradicionais flores a Iemanjá para o fundo dos mares, lagos ou rios.

Falange da Cabocla Iara
Dominam a força nascida do encontro das águas doces e salgadas, muito ligadas ao Orixá Ogum. É também o nome das Entidades Chefes da Falange conhecidas como Caboclas do Rio. São alegres e juvenis. Sua vela será azul clara e verde.

Falange da Cabocla Nanã
A Cabocla Nana Buroquê é chefe da falange das Ondinas. Suas entidades trabalham na beira das fontes e trazem uma vibração capaz de proporcionar paz e compreensão nos lares. Protegem as atividades ligadas ao ensino, como o magistério. Sua vela é lilás.

Falange da Cabocla Iansã
A Cabocla Iansã representa o Orixá com o mesmo nome, junto à Iemanjá. Trabalha sob os fortes temporais e chuvas, forças essas capazes de proporcionar grande resistência nas dificuldades da vida. Aceitam velas azul clara e amarela.

Falange da Cabocla Oxum
As energias do amor puro e da luz que irradia sobre as cachoeiras são a matéria-prima para suas atividades, ligadas à Iemanjá. Através de sua Falange, os fluidos benfeitores são trazidos através das “águas espirituais”, ou seja, o Prana ou Fluido Cósmico Universal. Sua vela será azul-clara e amarela, dedicada ao Orixá Oxum.

Falange da Cabocla Indaiá
Sua falange é das Caboclas do Mar, ligadas a Linha das Crianças, ou seja, sincreticamente a Falange de Cosme e Damião. Absorvem energias de vários elementos e transmutam na energia alegre e vibrante das Crianças. Suas velas serão azuis-claras e rosas.

Falange da Cabocla ou Sereia Janaína
Estão sob sua guarda a força do amor conjugal e da procriação.
Ligam-se muito ao Orixá Oxalá. Suas velas serão azuis claras e brancas.

Oferendas: basicamente, todas as Falanges de Iemanjá aceitam perfumes de seiva de alfazema ou seiva de rosas, flores brancas ou azuis, rosas, lírios, mel, guaranás ou bebidas doces e delicadas. A Falange da Cabocla Iansã recebe cerveja preta como bebida. Lembrando que devemos oferecer somente o conteúdo dos perfumes e bebidas, os recipientes devem ser descartados no lixo apropriado. Umbanda é respeito e preservação para com a natureza. Seja criativo e ecologicamente correto.

Ervas: lágrimas-de-nossa-senhora, camomila, espada-de-iansã, folhas de bambu e qualquer planta aquática.

LINHA DAS CRIANÇAS

Essas Entidades, altamente evoluídas, externam pelos seus médiuns, maneiras e vozes infantis de modo sereno e, em algumas vezes um pouco mais esfuziante. Quando no plano de Protetores, gostam de sentar no chão e comer coisas doces, mas sem desmandos. Onde for necessária uma vibração dirigida à alegria, à fraternidade e à comunhão, lá estará a Linha das Crianças que, por essa bela qualidade, domina as energias mais sublimes do plano espiritual. Uma Criança brincando em um trabalho está irradiando limpeza, cura, equilíbrio espiritual para todos à sua volta.

Falange de Tupanzinho
São entidades que vibram na Linha de Oxóssi, protegendo os trabalhadores da floresta e animais. Gostam de apetrechos indígenas bem enfeitados, fitas verdes e vela rosa.

Falange de Doum
São Entidades que nasceram no período do cativeiro como Doum, eram filhos de mãe indígena e pai africano. Auxiliam os tratamentos médicos, protegendo os profissionais da saúde e os enfermos, proporcionando mais integração entre ambos. Cruzam-se com a Linha dos Pretos-Velhos.

Falange de Alabá
Cruzam-se com Ogum, Oxumarê e Iemanjá. Da vibração dos três Orixás, recebem condição de trabalhar com os militares, dando coragem e piedade aos que usam farda. Sua vibração é próxima as cachoeiras, pois as cores do arco-íris atraem muito essa Falange.

Falange de Dansu
Espalham-se nos dias de tormenta, com fins de proteger adultos e crianças nesses dias, trabalhando também para Xangô. Gostam de fitas marrons e pedras roladas em suas irradiações.

Falange de Sansu
Legião de Entidades que se apresentam como meninas, distribuidoras de ternura, vinda de Deus. Trabalham cruzadas com Iemanjá. Gostam de "brincar" com conchinhas e estrelas-do-mar

Falange de Damião
Cruzam-se com Cosme e Doum, cuidando das Crianças do espaço, ou seja, das Entidades recém-desencarnadas ainda crianças, de grande poder de cura. Vibram nas praias.

Falange de Cosme
São Eles que detêm a responsabilidade da guarda das Crianças recém-desencarnadas na Linha de Oxalá. Com o qual cruzam. Alimentam-nas com fluidos delicados, chamados de “mel”, ou, talvez, os fluidos extraídos desse alimento.

Oferendas: As Falanges das Crianças incluem, em suas oferendas, muito mel, doces em geral, balas, pirulitos, brinquedos, fitas na cor rosa e nas cores com os quais cada Falange se cruza, velas na cor rosa, guaranás, flores brancas e gostam muito de bicos (chupetas) azuis ou rosas, de acordo com a Falange. Lembrando que esses itens de oferendas podem e devem ser distribuídos para as crianças terrenas. O Umbandista preserva as praças e jardins dando o exemplo para as novas gerações de filhos de fé mostrando o cuidado que devemos ter para com a natureza.

Ervas: folhas de manjericão, amoreira, alfazema, alecrim, trevo.

LINHA DAS ALMAS - PRETOS VELHOS

É a Linha do aprendizado a duros custos, da compreensão das aflições, valorizando as lições da vida. Eles são a doutrina, a filosofia, o mestrado da magia, em fundamentos e ensinamentos. É a prática da caridade teórica, da humildade adquirida sob as mais cruéis provações. São aqueles que ensinam que, mesmo mergulhados no erro, ainda há esperanças. São os Pretos Velhos.

Falange do Povo da Costa (Pai Cambinda)
Cruzam-se com Iemanjá e ensinam que, através da resignação das provas, haverá o resgate das dívidas do passado. Consolam e auxiliam os sofredores, com muito amor. Sua vibração é nas praias.

Falange do Povo de Congo (Rei Congo)
Com a Falange das Crianças conseguem a energia pura e infantil dessa Falange que, transformada, vence a dor e traz a alegria. 

Falange do Povo de Angola (Pai José)
Libertam os escravos de hoje, presos aos vícios, maldades e erros, despertando-os para a vida, por meio de esclarecimentos ou ritos. Vibram nas matas e sua vela será roxa, a cor mística por excelência.

Falange do Povo da Guiné (Pai Guiné)
Possuem o conhecimento das Calungas (grande, o mar; pequena, o cemitério), profundos conhecedores da magia e da sabedoria para a cura de todos os males. 

Falange do Povo de Moçambique (Pai Jerônimo)
Trabalham na Lei do Livre-Arbítrio (ou da livre escolha), com fins de inspirar a libertação do indivíduo durante sua vida terrena. Vibram na mata, sobre pedras em especial, ou nos lugares abertos nesse local, próprios ao repouso e à oração.

Falange do Povo de Loanda (Pai Francisco)
Combatem demandas, fazem cumprir rigorosamente os rituais e trabalham muito na caridade, sendo exigentes, mas muito bondosos. Incentivam a reforma interior como ferramenta da evolução espiritual. Curadores da alma e do corpo. O alecrim é sua erva principal.

Falange de Benguela (Pai Benguela)
Por terem sofrido muito na Terra, compreendem as misérias humanas, trabalham na busca da paz, da fraternidade e estimulam a caridade. Vibram nas colinas abertas e floridas.

Oferendas: cada Preto Velho tem sua oferenda e gostos. Mas todos recebem cigarros de palha, café, velas brancas e pretas (alguns, roxas), doces tradicionais tipo pés-de-moleque, rapaduras, sagu e comidas típicas do interior e da época em que viveram. Umbanda é sabedoria, preservar a natureza é sábio.

Ervas: arruda, guiné, benjoim, cipreste, folhas de café, alfavaca e vassourinha branca.

São as seguintes as falanges de Pretos Velhos:
Falange do Povo da Costa - chefiada pelo Pai Cabinda
Falange do Povo de Congo - chefiada pelo Rei Congo
Falange do Povo de Angola - chefiada pelo Pai José
Falange do Povo de Benguela - chefiada pelo Pai Benguela
Falange do Povo de Moçambique - chefiada pelo Pai Jerônimo
Falange do Povo de Loanda - chefiada pelo Pai Francisco
Falange do Povo da Guiné - chefiada pelo Pai Guine

LINHA DE OXALÁ

É a fusão de todas as outras. É responsável pela integração das demais. Coordenadora, sendo a manifestação cósmica do céu, da terra, da luz e da energia, da paz e do amor. Lembramos que os Caboclos de Oxalá dificilmente incorporam, sendo os responsáveis pela coordenação das demais Falanges e da missão que cada Guia-Chefe assume perante a Umbanda

4 de nov. de 2011

Linhas possitivas e Linhas Negativas

Relações Existentes Entre as Linhas da Quimbanda e Umbanda.
        Uma vez se entendendo que há uma perfeita harmonia entre as ações dos elementos que compõe as linhas da Quimbanda e da Umbanda, cada elemento destes há um paralelo, um elo de ligação entre a Umbanda e a Quimbanda.
        Entre as Linhas da Umbanda Linhas da Quimbanda:
  • Linha de Oxalá Linha Malei
  • Linha de Ogum Linha do Cemitério
  • Linha de Oxóssi Linha dos Caboclos Quimbandeiros
  • Linha de Xangô Linha de Mossorubi
  • Linha de Yorimá Linha da Almas
  • Linha de Ibêji Linha Mista
  • Linha de Yemanjá Linha Nagô
        Há ainda outros elos de ligação entre os Orixás da Umbanda com os Exus da Quimbanda.
        No caso de Ogum, há uma manifestação de Ogum, para corresponder com cada uma das sete Linhas da Quimbanda:
  • Ogum de Malei Linha Malei
  • Ogum Megê Linha do Cemitério
  • Ogum Rompe Mato Linha dos Caboclos Quimbandeiros
  • Ogum Rompe Mato Linha de Mossorubi
  • Ogum Megê Linha da Almas
  • Ogum Xoroquê Linha Mista
  • Ogum de Nagô Linha Nagô
        Elos existentes dentro das próprias Linhas de Umbanda com os Exus:
  • Linha de Oxalá
    • 1ª Falange ou Legião - Caboclo Urubatão - Exu Sete Encruzilhadas
    • 2ª Falange ou Legião - Caboclo Guaracy - Exu Sete Poeiras
    • 3ª Falange ou Legião - Caboclo Guarani - Exu Sete Cruzes
    • 4ª Falange ou Legião - Caboclo Aymoré - Exu Sete Chaves
    • 5ª Falange ou Legião - Caboclo Tupy - Exu Sete Pembas
    • 6ª Falange ou Legião - Caboclo Ubiratan - Exu Sete Capas
    • 7ª Falange ou Legião - Caboclo Ubirajara - Exu Sete Ventanias
  • Linha de Ogum
    • 1ª Falange ou Legião - Caboclo Ogum Da Lei - Exu Tranca Ruas das Almas
    • 2ª Falange ou Legião - Caboclo Ogum Matinada - Exu Tira Teimas
    • 3ª Falange ou Legião - Caboclo Ogum Rompe Mato - Exu Veludo
    • 4ª Falange ou Legião - Caboclo Ogum Beira Mar - Exu Arranca Toco
    • 5ª Falange ou Legião - Caboclo Ogum Malei - Exu Porteira
    • 6ª Falange ou Legião - Caboclo Ogum Megê - Exu Limpa Trilho
    • 7ª Falange ou Legião - Caboclo Ogum Yara - Exu Tranca Gira
  • Linha de Oxóssi
    • 1ª Falange ou Legião - Caboclo Arranca Toco - Exu Marabô
    • 2ª Falange ou Legião - Caboclo Araribóia - Exu Pemba
    • 3ª Falange ou Legião - Caboclo Arruda - Exu Campina ou dos Rios
    • 4ª Falange ou Legião - Caboclo Cobra Coral - Exu da Capa Preta
    • 5ª Falange ou Legião - Caboclo Tupinambá - Exu Lonan
    • 6ª Falange ou Legião - Cabocla Jurema - Exu Bauru
    • 7ª Falange ou Legião - Caboclo Pena Branca - Exu da Matas
  • Linha de Xangô
    • 1ª Falange ou Legião - Caboclo Xangô Kaô - Exu Gira Mundo
    • 2ª Falange ou Legião - Caboclo Xangô Pedra Branca - Exu Mangueira
    • 3ª Falange ou Legião - Caboclo Xangô Agodô - Exu Pedreira
    • 4ª Falange ou Legião - Caboclo Xangô Sete Montanhas - Exu Corcunda
    • 5ª Falange ou Legião - Caboclo Xangô Sete Cachoeiras - Exu Calunga
    • 6ª Falange ou Legião - Caboclo Xangô Pedra Preta - Exu Meia Noite
    • 7ª Falange ou Legião - Caboclo Xangô Sete Pedreiras - Exu Ventania
  • Linha de Yorimá
    • 1ª Falange ou Legião - Pai Guiné - Exu Pinga Fogo
    • 2ª Falange ou Legião - Pai Tomé - Exu Come Fogo
    • 3ª Falange ou Legião - Pai Joaquim - Exu Bara
    • 4ª Falange ou Legião - Pai Benedito - Exu Alebá
    • 5ª Falange ou Legião - Vovó Maria Conga - Exu Caveira
    • 6ª Falange ou Legião - Pai Congo D´Aruanda - Exu do Lodo
    • 7ª Falange ou Legião - Pai Arruda - Exu Brasa
  • Linha de Yori ou Ibêji
    • 1ª Falange ou Legião - Tupanzinho - Exu Tiriri
    • 2ª Falange ou Legião - Ori - Exu Toquinho
    • 3ª Falange ou Legião - Damião - Exu Manguinho
    • 4ª Falange ou Legião - Yari - Exu Ganga
    • 5ª Falange ou Legião - Doum - Exu Lalu
    • 6ª Falange ou Legião - Cosme - Exu Veludinho
    • 7ª Falange ou Legião - Yariri - Exu Mirim
  • Linha de Yemanjá
    • 1ª Falange ou Legião - Cabocla Yara - Exu Pomba Gira Rainha
    • 2ª Falange ou Legião - Cabocla Estrela do Mar - Exu Carangola
    • 3ª Falange ou Legião - Cabocla Indaiá - Exu Nanguê
    • 4ª Falange ou Legião - Cabocla do Mar - Exu Maria Padilha
    • 5ª Falange ou Legião - Cabocla Yansã - Exu Maré
    • 6ª Falange ou Legião - Cabocla Nanã Burukun - Exu Gererê
    • 7ª Falange ou Legião - Cabocla Oxum - Exu do Mar

A Bíblia do Umbandista


Meus irmãos eu vou relatar um pensamento, que me foi apresentado, de um Guia, em uma gira de Exu-Velho, e sinceramente, eu fiquei impressiona do com a sabedoria deste Exu-Velho, no final do relato eu conto quem foi o Sr. Da Luz.
Certo dia estava conversando com um conheci do de outra religião (totalmente oposta aos nossos conceitos) e acabamos entrando em uma discussão sobre livros e claro que o questionamento inevitá vel foi feito:
- Porque a sua religião não tem uma Bíblia?
O Silêncio tomou conta de nosso diálogo por um pequeno instante. Expliquei que temos vários livros que contam a história de nossa religião, procedimentos, con dutas, fatos que são relatados, etc. Mas confes so que de início concordei com a observação do questionador.
Bom, continuamos com a nossa conversa, mas aquilo ficou martelando em minha cabeça, por al guns dias, até a chegada da Luz do irmão e amigo Exu-Velho.
É chegado o dia da Gira de Exu-Velho, os sábios Tatás que recebemos em nossa Sagrada Umbanda, e posso dizer a vocês de coração, realmente que sa bedoria eles possuem.
Todos os preparativos prontos, então nós inicia mos, defumação sendo passada, pontos cantados, energia circulando, trabalho aberto, assistência pronta para atendimento e o meu amigo e irmão, que tenho um respeito enorme, chega ao terreiro para os trabalhos e atendimentos.
Os atendimentos são iniciados, os passes de lim peza, de cura, de incentivo, etc e a dúvida mar telando em minha mente, até que uma voz meio idosa que saía do fundo da alma no meio do va zio dizia-me: - Sossega “burro novo”, acalme-se que depois nós conversamos, temos muito traba lho pela frente. Acatei os conselhos do Senhor e concentrei-me no trabalho. Após os atendimentos é chegada a hora dos esclarecimentos.

Os atendimentos são iniciados, os passes de lim peza, de cura, de incentivo, etc e a dúvida mar telando em minha mente, até que uma voz meio idosa que saía do fundo da alma no meio do va zio dizia-me: - Sossega “burro novo”, acalme-se que depois nós conversamos, temos muito traba lho pela frente. Acatei os conselhos do Senhor e concentrei-me no trabalho. Após os atendimentos é chegada a hora dos esclarecimentos.
Então o Sr. Exu-Velho com toda a sua Divina sabedoria dá a sua palavra para este “burro novo” (é assim que sou chamado por ele):
- O “burro novo”, quando lhe perguntarem - Qual é a sua Bíblia? Você calmamente sorri e responde:
“A minha Bíblia é imensa e chama-se Natureza, uma única e verdadeira obra Divina, feita única e exclusivamente pe las mãos do grande Criador do Univer so, onde seus capítulos e versículos são:
· A Cachoeira
· A Pedreira
· O Caminho
· O Lago
· O Mar
· A Mata
· O Céu
· O Fogo
· A Terra
· A Chuva
· O Vento
· O Dia
· A Noite
· A Vida
· A Morte
Onde tudo que precisamos saber está escrito nela, e já faz um bom tempo que foi escrito, antes mesmo de aparecer a nossa escrita. E que tudo isso é obra do Divino Criador do Universo, onde deve mos o devido respeito. Ela é a nossa Bí blia, ela é Bíblia do Umbandista”.
Por estas poucas e sábias palavras eu agradeço ao Sr. Exu-Velho, pelo conhecimento passado a este “burro novo”.
Laroyê Sr. Tatá Caveira, eu me curvo diante de vossa sabedoria e lhe agradeço por me escolher como vosso “burro” para trabalhar.

Mensagem passada pelo Sr. Exu Tatá Caveira através do médium Danilo Lopes Guedes do Núcleo de Umbanda Casa da Vovó e do Vovô

Ogum - O que foi Humaita ?


Longe de devaneio,tal ligação Ogum-Humaitá está baseada em fatos.

Segundo a tradição(aliás, referendada pela posição oficial do exército) Ogum é o mais "brasileiro" de todos os Orixás, contando-se que surgiu tal devoção das tropas, na batalha de Humaitá(1868) .Como agradecimento, na figura de São Jorge, recebeu não só posto como também soldo no exército, instituindo-se o hábito(que dura até hoje)
de, em suas festas, ter a imagem carregada triunfalmente e escoltada por viaturas militares(Importante lembrar que muitos santos católicos foram tão militares quanto São Jorge).

Na época ,Caxias para elevar o número de soldados ,prometera a liberdade à escravos de determinadas regiões do Brasil que lutassem ;Porém em outras regiões muitos negros foram obrigados a participar do exército sem direito a nada .Nas senzalas os Pais e Mães de Santos firmaram ponto ao Pai Ogum(Os escravos arrebanhados pelo exercito eram somente da região sudeste e sul do Brasil onde o sincretismo era com São Jorge e não com São Sebastião comum no nordeste,mais basicamente na Bahia) para que protegesse seus filhos ,maridos, netos e irmãos. Ao término da Batalha de Humaitá as tropas de Caxias saem vencedoras .

Na mesma noite a vitória( 25 de julho de 1868) era anunciada nos terreiros das senzalas pelos sacerdotes seguindo-se de uma grande festa batendo-se tambores e
entoando curimbas ao Pai Ogum .Fato que chamou a atenção de muitos
senhores de escravos que queriam saber o motivo de tal festejo com gritos de “esse esse pato caiu orgulhê”(na realidade “Jéssê Jéssê Patacorí Ogum Iê” porem como não conheciam a língua africana entendiam erradamente) .Se algum senhor de escravo procurou saber na hora ou não é uma incógnita, já que historicamente é assinalado em vários registros que nesta data os negros passaram a comemorar festivamente São Cristovão ;Porém a região mais densamente povoada na época (litoral do sudeste e nordeste)e com maior concentração de negros receberam a notícia(tardia para os brancos ) da vitória brasileira nos campos de Humaitá quase 30(trinta) dias depois da noite de festas(vide obras “FAZENDAS E SENZALAS-1750 a 1899” e “BRASIL IMPERIO-UM PAIS EM GUERRA”).

Adendo= Em registros particulares de minha família ,onde desde meus tetravós foram possuidores de fazendas confirmam tais fatos narrados nos livros acima citados .

Humaitá vem do dialeto Asuriní “mbai’a itá” que significa cobra de pedra(mbai’a=cobra e ita=pedra).

Humaitá era o nome de um forte , principal ponto de defesa paraguaia, na confluência dos rios Paraguai e Paraná,cuja região que o circundava ganhou tb este nome originado por uma característica comum na região sul que são as muradas baixas de pedras, lembrando uma grande e comprida cobra de pedra,que circundam as imediações das propriedades rurais .

Umbanda tem história e fundamentos que podem ser atestados sob a luz da lógica,da razão e da verdade que formam o tripé que norteia esta maravilhosa religião .Se algum destes faltar a falsidade,a mistificação e o absurdo se farão presentes e certamente servirão de pedras a serem lançadas contra nós mesmo.

As Estrelas na Umbanda


O símbolo das estrelas representam a VERDADE, o ESPÍRITO e a ESPERANÇA.

A estrela de QUATRO pontas:

A estrela de quatro pontas se assemelha a uma cruz e nos remete à estrela de Natal, ao nascimento de Jesus e principalmente à finalidade de sua vinda.


A estrela de CINCO pontas:

É um símbolo poderoso de proteção e equilíbrio. Cada uma de suas cinco pontas representa um dos cinco elementos manifestados (Fogo, Ar, água e Terra) mais o elemento unificador: o Espírito.

A estrela de SEIS pontas:

É um símbolo potente que representa o macrocosmo (Deus, o Universo) em equilíbrio com o microcosmo (a raça humana, a Terra).
O triangulo que aponta para cima é símbolo do elemento fogo e representa a aspiração de alcançar ou retornar ao Divino. O triangulo que aponta para baixo é símbolo do elemento água e significa o plano terreno. No encontro dos dois triangulos temos o centro do hexagrama e aí está o ponto onde o equilíbrio e a beleza são alcançados.

A estrela de SETE pontas:

Símbolo de integração, tão mistica quanto o número de suas pontas. Representa inteligência oculta, é associado aos sete planetas da astrologia clássica e a outros sistemas so Sete, tal como os chacras do Hinduísmo.

A estrela de OITO pontas:

Símbolo de plenitude e regeneração, está ligado a sistemas de oito pontas tal como trigramas do I Ching, a roda pagã do ano e o "Ogdoad" do egito antigo.

3 de nov. de 2011

Ogum Xoroquê


OGUM XOROQUÊ OU SOROKÊ BARAVAGÃN:


Segundo a tradição afro-brasileira, Ogum foi o segundo filho de Yemanjá e Oxalá, devido a isso, ligou-se por uma grande amizade ao irmão mais velho, Exú, que lhe era mais próximo do que os demais irmãos. Aventureiros, os dois andavam sempre juntos. Seus interesses e habilidades eram muito semelhantes: donos das estradas do mundo, enquanto Exú dominava as encruzilhadas, Ogum mandava nas retas dos caminhos. O desbravamento de novos espaços, a abertura de passagens e a luta contra os inimigos constituiam sua vida.

Talvez essa grande união e afinidade explique a existência de uma entidade que reúne as características dos dois Orixás: Exú-Ogum, segundo Nina Rodrigues (citado por Câmara Cascudo e por Roger Bastide), seria o nome dado pelos iorubás ao Orixá do ferro (Ogum) sob sua forma de Deus da guerra, ou ao Exú de ferro, uma das duas modalidades gerais de Exu (a outra é Exú da terra), que simboliza os ossos (os minérios), o esqueleto do corpo da terra. Essa fusão parece não existir somente no Brasil: Câmara Cascudo também cita o pesquisador Fernando Ortiz, que descreve a existência de uma combinação semelhante, encontrada eventualmente na Santería de Cuba.

Apenas um apelido, pois a palavra significa em português aquele que fala mais alto, soro = falar, ke = mais alto, que corta cruelmente. Ogúm Soroke ou Xoroquê aqui no Brasil surgiu na realidade da necessidade de um sacerdote que então ele juntou Esú, Oxalá e o próprio Ogum cultuavam Ogúm em um pé de árvore chamado Obogúta uma árvore imensa de tronco grande parecido com a gameleira enfrente a sua casa de axé.

Ele plantou essa árvore louvando a essência de Ogún e ali colocou alguns alkidares, pois na África se cultua assim em pé de árvore e ele queria fazer o mesmo. Mas eis que as pessoas iam ao pé desta árvore namorar enfim por ser uma árvore muito grande. Então ele juntou ao plantado que era Ogún uma serie de coisas então colocou um pote grande colocou tridente colocou um pano vermelho e preto e outro branco matou um galo e colocou pendurado nos ferros quando as pessoas viam aquilo tudo corria.

Um dia um outro sacerdote perguntou a ele porque tudo aquilo ai ele disse assim: Ogúm xoro-kê o que significa ogúm-xóró-kê Ogúm falou mais alto na verdade está é uma lenda que se originou ao orixá Ogum xoroquê no Brasil por tanto lendas não existe. Então o que seria a ajunção do vermelho preto e o branco? Seria Esú Oxalá, e Ogúm na verdade o nome deste orixá verdadeiramente falando é Baráguiàn, Oní Baráguiãn Oni (Ogún nome verdadeiro de Ogum) Bará (diríamos que seria o espírito de vida) Guiãm (vindo dos céus). Dentro de Itãns (rezas) Baráguiãn tornou Baráguiãn porque usou de irá, mas ao mesmo tempo se arrependeu se temos e nossas vidas essas coisas de ficarmos muito bravos e depois nos arrependermos é trazido desta essência de Baráguiãn ele se revoltou com algumas coisas na criação no Universo e depois se arrependeu. Baráguiãn entrou no subsolo da terra extraindo de uma irá, mas ao se deparar com Oxalá ele se curvou e se arrependeu. Em Olodumare deixou em Baráguiãn o destino diga filho de Olodumares das pessoas no Mundo dentro disso as pessoas confunde-se que ele seja um Exu.

Mas não é ele é um Oxalá, mas se fez vingativo, mas ao mesmo tempo benevolente e sábio em suas ações. Baráguiãn anda muito até que se arrependa de seus atos, mas se bem cuidado ele traz a mesma paz que Oxalá. Herança de Olodumare Irá de Esú porque desceu nos sete infernos abaixo da terra e a guerra onde travou sua primeira irá com o orixá Ogum. Vejam quantos nomes tem esse orixá, Oxaguiãn, Baráguiãn, Baravagãn, e o xoroquê Oxaguiãn a palavra é Oxá (sábio, feiticeiro) Guiàn dos céus Bará (nome próprio) Guiãn dos céus Baravagãn (Bará nome contrário, mas próprio) Vágãn (caminhar) que vem do sentido o que vaga o que caminha nas estradas da vida. Juntando todos encontraremos um só Orixá.

O PERFIL DO ORIXÁ

Divindade masculina ioruba, figura que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. Ogum é o arquétipo do guerreiro. Bastante cultuado no Brasil, especialmente por ser associado à luta, à conquista, é a figura do astral que, depois de Exu, está mais próxima dos seres humanos. Foi uma das primeiras figuras do candomblé incorporada por outros cultos, notadamente pela Umbanda, onde é muito popular.

Tem sincretismo com São Jorge ou com Santo Antônio, tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa.
A relação de Ogum com os militares (é considerado o protetor de todos os guerreiros) tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo ioruba. Dizem as lendas que se alguém, em meio a uma batalha, repetir determinadas palavras (que são do conhecimento apenas dos iniciados), Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou.

Porém, elas (as palavras) não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, tendo excitado a fúria por sangue do Orixá, detonaram um processo violento e incontrolável; se não encontrar inimigos diante de si após te sido evocado, Ogum se lançará imediatamente contra quem o chamou.



Ogum não era, segundo as lendas, figura que se preocupasse com a administração do reino de seu pai, Odudua; ele não gostava de ficar quieto no palácio, dava voltas sem conseguir ficar parado, arrumava romances com todas as moças da região e brigas com seus namorados.

Não se interessava pelo exercício do poder já conquistado, por que fosse a independência a ele garantida nessa função pelo próprio pai, mas sim pela luta. Ogum, portanto, é aquele que gosta de iniciar as conquistas mas não sente prazer em descansar sobre os resultados delas, ao mesmo tempo é figura imparcial, com a capacidade de calmamente exercer (executar) a justiça ditada por Xangô. É muito mais paixão do que razão: aos amigos, tudo, inclusive o doloroso perdão: aos inimigos, a cólera mais implacável, a sanha destruidora mais forte.

Segundo as pesquisas de Monique Augras, na África, Ogum é o deus do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Assim seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, tatuadores, e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É, por extensão o Orixá que cuida dos conhecimentos práticos, sendo o patrono da tecnologia. Do conhecimento da guerra para o da prática: tal conexão continua válida para nós, pois também na sociedade ocidental a maior parte das inovações tecnológicas vem justamente das pesquisas armamentistas, sendo posteriormente incorporada à produção de objetos de consumo civil, o que é particularmente notável na industria automobilística, de computação e da aviação.

Assim, Ogum não é apenas o que abre as picadas na matas e derrota os exércitos inimigos; é também aquele que abre os caminhos para a implantação de uma estrada de ferro, instala uma fábrica numa área não industrializada, promove o desenvolvimento de um novo meio de transporte, luta não só contra o homem, mas também contra o desconhecido.

É pois, o símbolo do trabalho, da atividade criadora do homem sobre a natureza, da produção e da expansão, da busca de novas fronteiras, de esmagamento de qualquer força que se oponha à sua própria expansão.

Tem, junto com Exu, posição de destaque logo no início de um ritual. Tal como Exu, Ogum também gosta de vir à frente. A força de Ogum está tanto na coragem de se lançar à luta como na objetividade que o domina nesses momentos (e o abandona nos momentos de prazer e gozo).

É fácil, nesse sentido, entender a popularidade de Ogum: em primeiro lugar, o negro reprimido, longe de sua terra, de seu papel social tradicional, não tinha mais ninguém para apelar, senão para os dois deuses que efetivamente o defendiam: Exu (a magia) e Ogum (a guerra); segundo Pierre Verger. Em segundo lugar, além da ajuda que pode prestar em qualquer luta, Ogum é o representante no panteão africano não só do conquistador mas também do trabalhador manual, do operário que transforma a matéria-prima em produto acabado: ele é a própria apologia do ofício, do conhecimento de qualquer tecnologia com algum objetivo produtivo, do trabalhador, em geral, na sua luta contra as matérias inertes a serem modificadas .

Ogum gosta do preto no branco, dos assuntos definidos em rápidas palavras, de falar diretamente a verdade sem ter de preocupar-se em adaptar seu discurso para cada pessoa.

Ogum gosta de dormir no chão, precisa que o corpo entre em contato sempre direto com a natureza e dispensa roupas elaboradas e caras, que possam ser complicadas de vestir ou que exijam muito espaço na mochila. Não tem compromisso com ninguém, nem com seus próprios objetos.

A violência e a energia, porém não explicam Ogum totalmente. Ele não é o tipo austero, embora sério e dramático, nunca contidamente grave. Quando irado, é implacável, apaixonadamente destruidor e vingativo; quando apaixonado, sua sensualidade não se contenta em esperar nem aceita a rejeição. Ogum sempre ataca pela frente, de peito aberto, como o clássico guerreiro.

Existem sete tipos diferentes de Ogum, mas Ogum Xoroquê merece um destaque específico, pois é um Orixá masculino duplo, ou seja possui duas formas diferentes de manifestação. É associado à irmandade e afinidade estreita de Ogum com Exu, pois passa seis meses do ano como Ogum e os outros como Exu, sendo considerado guerreiro feroz, irascível e imbatível.

OGUM XOROQUÊ

Em primeiro lugar temos que nos lembrar de que Ogum Xoroquê existe aqui no Brasil, na África ele era conhecido como Xoroquê ou, mais precisamente Exú Xoroquê, ele era o guardião das porteiras de Gêge. Mais tarde teria sido roubado por outras tribos. Uns dizem os Yorúbas outros dizem que os Bantos o roubaram, mas o certo mesmo é que ele foi roubado.

Cultuamos Xoroquê como uma dualidade. Metade exú metade ogum. Sempre que fazemos algo para ele, temos que ter em mente que essas duas entidades distintas fundem-se em um só quando realizados os seus atos.

Ao lidarmos com essa entidade toda precaução é pouca, uma vez que ele sempre está pronto para ajudar, mas, não conhece a palavra perdão. Dono do ouro e da magia é constantemente chamado para abrir caminhos, algumas pessoas despreparadas insistem em chamar esse Orixá para ajudar na solução de problemas variados, desde a abertura de caminhos até mesmo nas questões financeiras e amorosas. Mas, se por ventura não alcançam seus objetivos, se enfurecem e alguns até mesmo blasfemam.

O que acontece é que Xoroquê assim como os demais Orixás, não atende pessoas que não sejam devidamente preparadas para a realização de seus atos ritualísticos secretos.

Na realidade Xoroquê sempre atende os pedidos a ele feitos com fé e amor, desde que seja o consulente orientado por um zelador devidamente preparado, mas, a pessoa que a ele se dirige deve tomar alguns cuidados como, por exemplo, dar a ele tudo o que for prometido, pois uma vez com Raiva da pessoa, ele pode tirar tudo que deu.

Se bem tratado, se respeitado e amado com veemência, dará muito mais do que a pessoa pediu e claro, que esteja em seu merecimento receber. Seus iniciados quando praticam qualquer ato contrario às determinações dele, são cobrados de forma severa, e, essa cobrança pode ser de três, sete ou vinte e um anos, dependendo do erro.

Para alguns zeladores, ele é um Ogum muito briguento e feroz, e quando bravo se transforma em um Exú. Tem por hábito pegar as quizilas e problemas de seus filhos e adeptos para ele mesmo. Seu nome em Yorúba significa: Xoro = Cortar, Ké = feroz. Assim sendo, Xoroquê, se traduz como: aquele que corta ferozmente. Apenas pela tradução de seu nome podemos ver que se trata de uma entidade totalmente sem controle algum de nossa parte e assim sendo precisamos tratá-lo com muito zelo.

Grande guardião das forças espaciais, daquelas que habitam as esferas altas, Xoroquê tem assim livre passagem entre o mundo dos vivos e o mundo dos Orixás, encantados e dos mortos.

Uma ambiguidade que sempre está disposta a ajudar a nós seres humanos, com seus conhecimentos e com sua magia. Senhor absoluto das magias viaja através do tempo ajudando as pessoas que a ele recorrem.

Xoroquê então é na verdade nosso amigo, pronto a nos ajudar sem medir esforços, basta que saibamos como lidar com ele, como invocarmos sua força e com certeza ele virá em nosso socorro.

AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OGUM

Não é difícil reconhecer um filho de Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatado e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e com o sexo oposto. São conquistadores, incapazes de fixar-se num mesmo lugar, gostando de temas e assuntos novos, conseqüentemente apaixonados por viagens, mudanças de endereço e de cidade. Um trabalho que exija rotina, tornará um filho de Ogum um desajustado e amargo. São apreciadores das novidades tecnológicas, são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo em pauta; a coragem é muito grande.

Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.

São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas.As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca "falam por trás" de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos.

Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Seu temperamento, difícil e rebelde, o torna, desde a infância, quase um desajustado. Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e acomodando-se às suas necessidades. Quando os filhos de Ogum conseguem equilibrar seu gênio impulsivo com sua garra, a vida lhe fica bem mais fácil. Se ele conseguisse esperar ao menos 24 hs. para decidir, evitaria muitos revezes, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um Vencedor.

A sua impaciência é marcante. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível. Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo mais desperta a garra para ultrapassá-lo. Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas.

Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. Adapta-se facilmente em qualquer lugar. Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. Por ser Ogum o Orixá do Ferro e do Fogo seu filho gosta muito de armas, facas, espadas e das coisas feitas em ferro ou latão. É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza e a falta de garra.

Têm um grave conceito de honra, sendo incapazes de perdoar as ofensas sérias de que são vítimas. São desgarrados materialmente de qualquer coisa, pessoas curiosas e resistentes, tendo grande capacidade de se concentrar num objetivo a ser conquistado, persistentes, extraordinária coragem, franqueza absoluta chegando à arrogância. Quando não estão presos a acessos de raiva, são grandes amigos e companheiros para todas as horas.

É pessoa de tipo esguio e procura sempre manter-se bem fisicamente. Adora o esporte e está sempre agitado e em movimento, tendem a ser musculosos e atléticos, principalmente na juventude, tendo grande energia nervosa que necessita ser descarregadas em qualquer atividade que não implique em desgastes físicos.

Sua vida amorosa tende a ser muito variada, sem grandes ligações perenes, mas sim superficiais e rápidas.

Como me pediram para eu colocar algo sobre o orixa ogum Xoroquê esta ai algumas coisas sobre ele..

Levando ao mundo inteiro a bandeira de oxalá..

26 de out. de 2011

Você que frequenta o terreiro e senti algo estranho descubra o que é

Sintomas de Mediunidade

  • Sintoma clássico: suor excessivo nas mãos e axilas, principalmente nas mãos. As mãos ficam molhadas, quase geladas. Os pés também podem ficar gelados; as maçãs do rosto muito vermelhas e quentes; as orelhas ardem.
  • Depressão psíquica: a pessoa fica totalmente instável, passando de uma grande alegria para uma profunda tristeza sem motivo aparente. Fica melancólica e sente uma profunda solidão. É como se o mundo todo estivesse voltado contra ela. É facilmente irritável e, nessa fase, ela vai ferir com palavras e gestos aqueles que mais gosta.
  • Alterações no sono: sono profundo ou insônia. A insônia é provocada pela aceleração no cérebro devida à vibração. Os pensamentos voam de um assunto para outro, incontroláveis, e a pessoa não consegue dormir. O sono profundo é devido à perda de ectoplasma, de força vital. Há um enfraquecimento geral do organismo e as vibrações da pessoa são reduzidas.
  • Perda de equilíbrio e sensação de desmaio: a perda de equilíbrio é uma sensação muito rápida. A pessoa pensa que vai cair e tenta se segurar em alguma coisa, mas a sensação termina antes que ela consiga fazer qualquer gesto. É extremamente desagradável. A sensação de desmaio normalmente ocorre quando a vibração abandona a pessoa bruscamente. Ela fica muito pálida e tem que sentar para não cair. Às vezes ocorre sensação de vômito ou de diarréia. Um copo de água com bastante açúcar e respiração pela narina direita normalmente bastam para contornar essa situação.
  • Taquicardia: comum em algumas pessoas. Há uma súbita alteração no ritmo dos batimentos cardíacos, fruto do aceleramento provocado pela vibração atuando.
  • Medos e fobias: a pessoa fica com medo de sair sozinha, de se alimentar, de tomar remédios, pois acha que tudo lhe fará mal. Às vezes tem medo de dormir sozinha ou com a luz apagada. É muito comum, também, uma total insegurança em tudo o que vai fazer.
Todos esses sintomas tendem a desaparecer com a preparação espiritual e o desenvolvimento mediúnico, mas o tempo necessário ao desenvolvimento dependerá muito do grau de mediunidade, do interesse e da preparação espiritual do médium.

AS 7 Forças do Medium

Amor

O amor

É O Supremo Incriador, o Poder Absoluto que gerou a natureza e todas as outras coisas É a força eterna, fonte do tudo e do nada. O amor é a base de tudo, envolve a estrutura de todos os fatos no desenvolvimento.


bebidas

A piedade

É o sentimento de devoção e de dar auxílio, ajudar, compadecer do sentimento alheio. Bondade para com o próximo, que causa para o médium um bem-estar no ato. É a força doada pelo Criador do Céu e da Terra, exemplificada na criação do Universo astral, como segunda via de evolução para voltar ás origens.

Humildade

Humildade

É o sentimento de simplicidade nas expressões a si mesmo; submissão á força superior; conhecimento de sua razão e respeito á do outro. Pedir com devoção conhecendo o seu valor e o da fonte superior. Conhecer o seu lugar, o seu eu, a sua missão, para seguir o seu caminho com resignação.
 
A fé

A Fé

É o sentimento da crença, do credito, do valor recebido, a confiança, a graça alcançada vinda de "cima", das forças superiores. É também, complemento da força da humildade.


Firmeza

Firmeza

Esta é a força adquirida pela sabedoria. O equilíbrio de forças adquirido através da pesquisa, do interesse, na busca dos conhecimentos das Leis Sagradas. Conhecendo estas Leis, terá forças para saber como agir e porque agir. É saber pagar o que deve, para receber o que merece.

Fogo

Segurança

Forca adquirida pelo conhecimento da origem das coisas. Só se sente seguro em determinado lugar quem conhece profundamente este lugar. Quando estamos numa ponte, só nos sentimos seguros quando vemos as suas estrutura, suas bases, o material de que é feita, quem a fez e com que finalidade. Conhecendo a origem da ponte, então nos sentimos seguros. E nós, o que somos?, Como nos sentimos seguros de nós mesmos sem conhecer a nossa origem!

Pemba

A Força

É o conhecimento dos rituais e da magia. A força do médium depende de seus conhecimentos da mística espiritual. Estes conhecimentos são adquiridos á medida que são merecidos e dados ou autorizados pelo Pai de Coroa (guia de frente), seja ele de uma banda ou de outra. Se o médium conhece as Leis Sagradas, ele sabe a que caminho leva uma banda ou outra, se está na banda de Luz (quem conhece a Luz, também conhece as trevas e por isso prefere a Luz), seu caminho será conduzido pela Luz. Se a força do médium é adquirida pelas trevas (quem vive nas trevas é porque não conhece a Luz), seu caminho será conduzido pelas trevas. O símbolo da forca de um médium é o próprio ponto de força de seu Pai de Coroa.

Principais Elementos da Umbanda


água

Água

Pela sua natureza e procedência (mar, rio, chuva e poços), a água contém energia própria. Essa energia é fruto do contato com a natureza (areia, pedra e solo), que resulta na capacidade de absorver, acumular ou descarregar energias.
Nas mãos das entidades, é utilizada como remédio, como alimetno repositor de energias, para descarregar, para purificar imantar ou ser imantada.


bebidas

Bebidas (Curiador)

As entidades e guias da Umbanda utilizam-se dos elementos que compões a bebida para realizarem seus trabalhos de limpeza e purificação, tanto do consulente, como de ambientes. O álcool, em sua essência, é liquido extremamente volátil, que facilmente transcende do plano material para o etéreo, sendo sendo excelente auxiliar para a limpeza de energias negativas impregnadas no perispírito.
Cada linha de trabalho possui seu próprio "curiador", ou seja, a bebida correta paara cada uma delas.

Fumo

Coité

É um recipiente, feito a partir da casca de côco, que as entidades utilizam para comer e beber.



Comida de Santo

Comida - Amalá

Muita gente pensa que a finalidade de um amalá é dar de comer aos espíritos. Erro grosseiro porque o espírito de luz não tem nenhuma necessidade de comidas humanas, por não terem mais o corpo físico. O amalá é um ritual que se faz com elementos que vibram na sintonia dos espíritos, que eles usam para criar um campo de força. O amalá reúne a força do médium, do Orixá e dos espíritos que vêm aceitar e se comprometer a executar o trabalho.

Congá

Congal (congá)

Ao chegarmos em um Templo de Umbanda, via de regra observamos na posição frontal posterior ao salão de trabalhos mediúnico-espirituais um conjunto de objetos (cruz, imagens, símbolos, velas, flores, etc). A este espaço especificamente destinado a recepcionar um conjunto de peças litúrgico-magistas, denominamos de Congal, Congá ou Altar.
Serve como elo tangível de ligação para concentração, afloramento e direcionamento do teor mental. No que concerne a sugestibilidade , o Congal, por sua arrumação, beleza, liminosidade, vibração, etc., estimula médiuns e assistentes a elevarem seus padrões vibratórios e a serem envolvidos por feixes cristalinos de paz, amor, caridade e fraternidade, emanados pela entidade atuante.
O Congal é um núcleo de forças, em atividade constante, agindo como centro atrator, condensador, escoador, expansor, transformador, e alimentador dos mais diferentes tipos de níveis de energia e magnetismo.
O Congal dentro dos templos umbandistas tem fundamento, tem uma razão de ser, pois é sustentado pelo plano astral superior e é pautado em bases sólidas e racionais.

Defumação

Defumação

Ato de purificar o ser, o objeto e o ambiente, através da fumaça, expulsa o negativo, através de aromas e ervas, de acordo com a necessidade da utilização.
O aroma, desperta alguns centros nervosos das pessoas, fazendo-os vibrar de acordo com as irradiações fluídicas das entidades.
As ervas utilizadas na defumação são poderosos agentes de limpeza vibratória, que tornam o ambiente mais agradável e leve. Ao queimarmos as ervas liberamos todo o poder energético aglutinado nas mesmas, projetando uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos.
De acordo com o objetivo da defumação, existem diversos tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao serem queimadas, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível.

Fogo

Fogo

Utilizado para acender defumadores, charuto, cachimbo, cigarro e pólvora, bem como para cozinhar as comidas oferecidas às Entidades. Associado nos ritos de magia da religião como afastador de espíritos ruins.
O fogo da pólvora (tuia) produz o estouro e a fumaça para que expulse a negatividade, rompendo o campo magnético de pessoas e ambientes.

Fumo

Fumo

É a erva mais tradicional da terapêutica psico-espiritual praticada em nossa religião, é utilizado como componente para defumação, onde conjuga o fogo e a fumaça para a destruição dos campos magnéticos negativos. Assim, o que as entidades da Umbanda fazem é utilizarem ervas, juntamente com os elementos água, fogo e ar para realizarem suas magias e defumações, desestruturando larvas astrais, miasmas e desagregando energias negativas e danosas à aura do consulente e ou do ambiente.

Guias

Guias

É um colar ritual de miçangas, contas de cristal, de louça, de frutos pequenos, construídos de acordo com a Entidade, que designa também a cor de sua preferência. É um elo de ligação entre o médium e a entidade espiritual, de uso pessoal, individual e intransferível.


Pólvora

Passe

É um veículo utilizado pelas entidades para atender aos necessitados, é uma transfusão de energia psicofísicas e de amor, onde o companheiro do bem cede de si mesmo, em benefício de outrem (Emmanuel).



PembaPemba
É a força esotérica da escrita astral, na Umbanda é feita pela Pemba (giz oval - forma cônica), que tem o poder de abrir e fechar trabalhos de magia, e de purificar, quando em forma de pó é lançada ao ar no ambiente em que se utiliza.


Pólvora

Pólvora (tuia, fundanga)

Utilizada para o deslocamento do éter (ar) para desintegração de campos de forças muito densos de pessoas e ambientes.




Pólvora

Sal Grosso

O sal grosso é assim chamado por não ter passado pelo processo de refino industrial, é um composto químico nominado de cloreto de sódio (cloro e sódio).
O cloro e formado por moléculas de grande poder germicida e bactericida e o sódio é um metal invisível a olho nu, tem função de agir como condutor térmico e eliminador de corpos nocivos à saúde. Assim sendo, os etéreos do sal grosso é que fazem a limpeza fluídica.
velas

Velas

Vieram para a Umbanda por influência do Catolicismo.
São ponto de convergência para que o umbandista fixe sua atenção e possa assim fazer sua rogação ou agradecimento ao espírito ou Orixá a quem dedicou. Ao iluminá-las, homenageia-se, reforçando uma energia que liga, de certa forma, o corpo ao espírito

Imagens Na Umbanda

Isto caracteriza idolatria? Essa é uma das principais dúvidas dos umbandistas, e um dos pontos em que mais somos criticados. Por isso esclareçamos: a Umbanda não adora imagens, pois sabe perfeitamente que são apenas objetos confeccionados pelas mãos de artesãos ou fabricantes de artigos religiosos. Idolatrar significa reconhecer em uma imagem a própria divindade, atribuindo a ela poderes sobrenaturais. Nenhum umbandista esclarecido acredita que um imagem tenha vida própria, e se as mantém em seus gongás (altares), é por mera veneração, respeito e para ter alguma fonte de inspiração, quando precisam se concentrar para entrar em sintonia com a vibração dos Orixás ou Guias Espirituais. No atual estágio evolutivo em que o homem se encontra, é extremamente difícil para ele abstrair totalmente os seus pensamentos, precisando de modelos materiais que lhes ajudem a "plasmar", no campo mental, as suas manifestações de fé. As imagens, mesmo que bastante imprecisas, conforme atestam inúmeros videntes, atingem de certa forma este objetivo, ajudando os médiuns a contactar os seus mentores durante os trabalhos espirituais, ou mesmo no ato de fazer uma simples oração. Isso aliás não ocorre apenas na Umbanda: no catolicismo, no budismo, no hinduísmo e até mesmo no Kardecismo, haja vista que muitos centros mantém nas paredes retratos de Jesus, Bezerra de Menezes, André Luiz etc. Não seriam estas gravuras também imagens religiosas? E nos Templos Evangélicos, não existem representações de cruzes, passagens da Bíblia ou da própria Bíblia? "Retirai a trave que obscurece teus próprios olhos, antes de enxergar o cisco nos olhos alheios" - Jesus de Nazaré.
imagens na umbanda

Ponto Riscado

Ponto Riscado O ponto riscado é assinatura do Guia, onde podemos identificar toda a linhagem da Entidade e seu campo de atuação. Quando o médium risca um ponto irradiado por uma entidade, está mobilizando a falange que com ela trabalha, direcionando a energia mobilizada para o objetivo desejado. Sendo assim, toda entidade possui a sua identificação genérica e diversos outros pontos de firmeza para suas mandingas e mirongas, o primeiro pode ser mostrado sem maiores restrições, como costumeiramente vemos, pois trata-se de sua identificação pessoal, já os outros pontos são de uma forma geral mais restritos e utilizados somente nas ocasiões que se façam necessários.
Os pontos riscados são traçados geralmente com um giz de calcário, conhecido como Pemba. Esse giz mineral além de ser consagrado para ser utilizado para escrita sagrada também, pode ser transformado em pó e utilizado de outras formas em preparações ou cerimônias ritualísticas.

Historia Hino da Umbanda

Hino da Umbanda

Para entender a Música devemos saber que a mesma está ligada a história de seu autor: José Manuel Alves…
Nascido em 05 de Agosto de 1907 em Monção, Portugal, este Leonino, já em sua terra natal era ligado a Música, tendo dos 12 aos 22 anos tocado clarineta na Banda Tangilense, em sua cidade natal. Com pouco mais de 20 anos, em 1929, vem para o Brasil, indo residir no interior do estado de São Paulo. No mesmo ano, mudou-se para a capital paulista, ingressando na Banda da Força Pública, onde ocupou vários postos, aposentando-se como capitão.
Em paralelo a esta função exerceu a carreira de compositor de Músicas Populares e, ao longo da mesma compôs dezenas de músicas as quais foram gravadas por famosos intérpretes da época: Irmãs Galvão, Osni Silva, Ênio Santos, Grupo Piratininga, Carlos Antunes e Carlos Gonzaga entre outros.
Suas composições mais famosas foram: Em 1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha “Pombinha Branca” de sua autoria em parceria Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua Orquestra gravaram o dobrado “Quarto Centenário”, de sua parceria com Mário Zan.
Compôs ainda valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais. Em 1957, realizou sua única gravação no antigo disco de vinil, o “LP”, acompanhado de sua banda, sendo a gravadora a RCA Victor.
Mas… e a Umbanda? Aonde entra? Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, “Saravá Banda” gravado em 1961 por Otávio de Barros, “Prece a Mamãe Oxum” gravado em 1962 pela cantora Maria do Carmo. Além destes temos: “Pombinha branca” (com Reinaldo Santos), “Ponto de Abertura” (com Terezinha de Souza e Vera Dias), “Ponto dos Caboclos”, “Prata da Casa”, “Prece a Mamãe Oxum”, “Xangô Rolou a Pedra”, “Xangô, Rei da Pedreira”, “São Jorge Guerreiro”, “Saravá Oxóssi”, “Homenagem à Mãe Menininha” (c/ Ariovaldo Pires), Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.
Mas como foi estabelecida a sua ligação com a Umbanda? Cego de nascença, José Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores da Umbanda.
Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no encontro da mente com o coração …
O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em 1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU - Conselho Nacional Deliberativo de Umbanda em março de 1976.
Segundo Mestre Marne, membro fundador do CONDU, que participou em 1976 da aprovação da obra de J.M.Alves como Hino Oficial da Umbanda, no Rio de Janeiro – Hotel Glória, é de suma importância que o Hino da Umbanda seja cantado com a letra e melodia correta, sem mudança alguma. Porque na hora da oficialização do Hino, foi perguntado ao Sr. Jerônimo Vanzeloti, presidente da Convenção do CONDU, se o compositor J.M. Alves iria cobrar direitos autorais de sua obra. Diante desse questionamento o Sr. Vanzeloti, foi conversar com J.M. Alves e o mesmo mandou o seguinte recado a todos os presentes: “Não vou cobrar nenhum tostão de direito autoral, só peço para manterem meu nome como autor”, porém proibiu que a letras de sua obra fosse mudada em sequer uma vírgula e que toda vez que forem cantar o Hino da Umbanda, a mão direita deverá ser colocada sobre o coração. Por isso, é importante que todos pratiquem esse ato cívico de Umbanda, como demonstração de fé e respeito, conforme o Sr. José Manuel Alves queria e pediu pra ser.
Podemos observar nesta história que este hino é fruto de um Amor muito grande pela Umbanda, Amor este oriundo de uma Fé profunda, daquelas obtidas com a Humildade e a Resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.
José Manuel Alves mostrou com este Hino que a Luz da Umbanda, esta Luz Divina, atravessa todos os obstáculos e é capaz de iluminar a existência de cada um de nós! Sarava Umbanda!
Refletiu a luz divina
com todo seu esplendor
é do reino de Oxalá
Onde há paz e amor
Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar
Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de luz
É força que nos dá vida
e a grandeza nos conduz.
Avante filhos de fé,
Como a nossa lei não há,
Levando ao mundo inteiro
A Bandeira de Oxalá !