22 de set. de 2011

A importancia da roupa branca


Dentre os principios da Umbanda,um dos elementos de grande significancia e fundamento,é o uso da roupa branca.

A cor branca é um dos maiores simbolos de unidade e fraternidade ja utilizados.
A roupa branca transmite a sensação de assepsia,calma,paz espiritual,serenidade e outros valores de elevada estirpe.

A cor branca contem dentro de si todas as demais cores existentes.

Portanto,a cor branca tem sua Razão de ser na Umbanda,pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Orixás,sendo que Oxalá,que tem a cor branca como representação,supervisiona os Orixás restantes.

A roupa branca usada pelos médiuns,não dará oportunidade às pessoas que adentram um terreiro,etc...de saber qual o nível social,cultural,intelectual dos médiuns que fazem parte do mesmo,pois o branco significa IGUALDADE.

Essa roupa branca,é a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e cuidado.

Devem ser conservadas limpas,bem cuidadas,devem estar sempre longe do contato direto com as forças deletérias,devem estar dentro do vestiario do terreiro ou em casa sendo lavadas.

Quando essas roupas ficam velhas,estragadas,jamais deve-se jogar fora ou dar,deverá ser despachada,pois trata-se de um instrumento de trabalho do médium.

Nunca se deve vir vestido de casa,e sim,tomar o banho no terreiro e vestir suas roupas brancas,pois se você vai trabalhar sem o banho e com roupas que andou pelas ruas,~tento o médium quanto as roupas estão impregnados de cargas fluidico-magnéticas negativas,que por conseguinte interferem no campo aurico e perispiritual do médium.

Portanto,tomar o banho e vestir as roupas brancas é de grande importância.

Além disso,o branco é uma cor relaxante,que induz o psiquismo à calma e à tranquilidade.

A defumação


A defumação é essencial para qualquer trabalho num terreiro de Umbanda.
É também uma das coisas que mais chamam a atenção de quem vai pela primeira vez assistir a um trabalho.
Em geral a defumação na Umbanda é sempre acompanhada de pontos cantados específicos para defumação.


Histórico Sobre a Defumação:

Desde os tempos imemoriais, dos homens das cavernas, que a queima de ervas e resinas é atribuída à possibilidade da modificação ambiental, através da defumação. Na Umbanda, como em outras religiões, seitas e dogmas, também nos usamos desse expediente, que tem a função principal limpar e equilibrar o ambiente de trabalho de acordo com a necessidade.
Há 4.000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do Mediterrâneo e África. E foi bem no meio desta rota que nasceu a maior civilização desta época: “O Egito”
A antiga civilização do Egito era devotada em direcionar os sentidos ao Divino. O uso das fragrâncias era muito restrito. As fragrâncias dos óleos eram usadas como perfumes, na medicina e para uso estético, e ainda, para a construção nos rituais. Isto confirma que no Egito se utilizava o incenso desde os tempos antigos.
Quando o Egito se fez um país forte, seus governantes importaram em terras distantes, incenso, sândalo, mirra e canela. Os faraós se orgulhavam em oferecer às deusas e aos deuses enormes quantidades de madeiras aromáticas e perfumes de plantas, queimando milhares de caixas desses materiais preciosos.
Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos.
Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o kyphi, que se queimava durante as cerimônias religiosas para dormir, aliviar a ansiedade e iluminar os sonhos.
Os Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.
Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também, madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo entre outras que eram oferecidas às divindades.

O Que é a Defumação?

Ao queimarmos as ervas, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energético aglutinado em meses ou anos absorvido do solo da Terra, da energia dos raios de sol, da lua, do ar, além dos próprios elementos constitutivos das ervas. Deste modo, projeta-se uma força capaz de desagregar miasmas astrais que dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baixa qualidade de pensamentos e desejos, como raiva, vingança, inveja, orgulho, mágoa, etc.
Existem, para cada objetivo que se tem ao fazer-se uma defumação, diferentes tipos de ervas, que associadas, permitem energizar e harmonizar pessoas e ambientes, pois ao queimá-las, produzem reações agradáveis ou desagradáveis no mundo invisível. Há vegetais cujas auras são agressivas, repulsivas, picantes ou corrosivas, que põem em fuga alguns desencarnados de vibração inferior. Os antigos Magos, graças ao seu conhecimento e experiência incomuns, sabiam combinar certas ervas de emanações tão poderosas, que traçavam barreiras intransponíveis aos espíritos intrusos ou que tencionavam turbar-lhes o trabalho de magia.
Apesar das ervas servirem de barreiras fluídico-magnéticas pra os espíritos inferiores, seu poder é temporário, pois os irmãos do plano astral de baixa vibração são atraídos novamente por nossos pensamentos e atos turvos, que nos deixam na mesma faixa vibratória inferior (Lei de Afinidades).
Portanto, vigilância quanto ao nível dos pensamentos e atos.

Existem dois tipos de defumação;
a defumação de descarrego e defumação lustral.

algumas ervas :

Ervas e Funções:
Abacate Amor purificação, saúde, felicidade.
Abre Caminho Abre os caminhos, atraindo bons fluidos dando força e liderança.
Acácia Proteção, contra pesadelos e proteção do sono.
Açafrão Purificação, saúde, felicidade.
Agrimônia Dissolução de influências negativas e proteção
Alecrim Defesa dos males, tira inveja e olho gordo, protege de magias. Afasta maus espíritos e ladrões. Felicidade, cura, proteção, purificação e justiça. Ajuda na recuperação e no tratamento de doenças. Atrai a falange dos Caboclos. Proteção na área profissional. Estimulante para concentração, adivinhação, memória e estudos.
Alfafa Prosperidade, dinheiro, felicidade.
Alfazema Limpa o ambiente e atrai prosperidade e bons negócios, bem como pessoas amigas. Acalma, purifica e traz o entendimento, equilíbrio e harmonia. Amor, sorte e proteção espiritual em todos os aspectos. Favorece a clarividência
Almíscar Afrodisíaco, amor.
Amêndoas Dinheiro, prosperidade, sabedoria.
Amora Saúde, dinheiro, proteção.
Angélica Proteção, purificação, saúde, clarividência.
Anis Estrelado Propicia boas amizades, bons caminhos, paz e triunfo. Adivinhação, purificação, sorte, amor. Atua tanto no nível material quanto no emocional, produzindo estímulo de natureza positiva. Renova as energias e atrai proteção espiritual contra qualquer mal.
Arnica Clarividência
Arroz Fertilidade.
Arruda Defende dos males, remove o efeito de feitiços, corta correntes negativas. Intensifica a força de vontade auxiliando a pessoa que a usa a realizar seus desejos. Proteção.
Assa-Fétida Exorcismo, proteção.
Babosa Proteção, sorte e amor.
Barbatimão Espiritualidade, purificação.
Bardana Saúde, proteção.
Baunilha Amor, sedução.
Beladona Limpeza de ambientes.
Benjoim Elimina bloqueios espirituais Atrai energias positivas e combate energias negativas. Purifica o ambiente. Harmoniza nosso raciocínio e diminui a nossa agressividade. Destrói as larvas astrais. Elimina bloqueios espirituais. Para pedidos de ajuda a deus.

POR QUE A ENTIDADE NÃO DIZ O NOME ?

Bem, o nome da Entidade não é o mais importante no início.
O importante realmente, é o trabalho que a Entidade irá realizar,e não o nome,até por que a Entidade poderá se identificar com o nome que quiser.

O ´medium em desenvolvimento de sua tarefa mediúnica,poderá captar várias Entidades, pois sua "antena" ainda não se encontra bem "ajustada".
Assim, nenhuma Entidade, irá dizer que se apropriou de seu corpo, de forma a não induzir, seu aparelho a canalizar somente sua vibração.
As Entidades são sábias e sabem a importância de todas as vibrações.

No processo inicial do desenvolvimento muitas Entidades de Luz se aproximam do médium ao mesmo tempo,aos pouquinhos o médium aprende a sintonizar cada uma delas, no devido tempo,com paciencia,estudo e dedicação.

Portanto,é natural médiuns novatos incorporarem bem suas Entidades, mas no entanto não saberem seu nome. O fato de dizer o nome da Entidade denota em sinal de avanço no processo de desenvolvimento, devendo ser natural, as coisas devem vir sempre ao seu tempo, sem pressa, não devendo ser antecipado, sobre a pena de atrapalhar todo desenvolvimento.

Nesse caso,a ansiedade,a pressa,e muitas vezes a vontade de se estar pronto para o atendimento,e na maioria das vezes por falhas dos próprios dirigentes,pmds, o médium se acha pronto,coloca sua Entidade acima de outras,que sua Entidade é a melhor,faz melhor,e acontece rápido, é nesse caso que acontece a derrocada do médium,pois a soberba dá início a sua derrota.

Nenhuma folha cai da àrvore sem que seja o momento certo!

Dedique-se,busque conhecimento,procure evoluir cada vez mais,pratique a reforma íntima,tenha comprometimento,amor e humildade para que seu nível eleve-se cada vez mais, e possa ser um trabalhador da ceara de Umbanda com transparencia,honestidade e simplicidade.

Levemos ao mundo inteiro a Bandeira de Oxalá!

9 de set. de 2011

Caboclo Arranca Toco

 
Seu Arranca Toco é um caboclo muito conhecido mas alguns desconhecem sua origem, este guia é o chefe da falange dos Caboclos de Obaluaye, esses caboclos são raros, pois são espíritos dos antigos "bruxos" das tribos indígenas. São perigosos, por isso só filhos de Omulu de primeira coroa possuem esses caboclos. Sua incorporação parece um Preto-velho, locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco. Fazem trabalhos de magia, para vários fins.

A história conhecida deste caboclo é que foi um feiticeiro e que ajudava muit sua tribo ensinando o poder das ervas, fontes não concretas dizem que vivia numa tribo na América Central e foi morto na colonização dos espanhois.
O seu modo de agir em terra é parecido com os Exus, não são de falar muito preferem efetuar seu principal trabalho que é transformar energias negativas em boas, espiritualmente os caboclos desta falange são grandes pajés e feiticeiros e tem um grande conhecimento de ervas, o principal subordinado do Caboclo Arranca Toco é o Caboclo Araúna que também trabalha na linha de Obaluaye. Outros caboclos desta linha são: Caboclo Jacuri, Jariuna, Caramuru, Bugre, Iucatan, Pena Roxa, Pena Preta, Caboclo Roxo, Uiratan, Pantera Negra, Jaguariuna, Bauru.
O sufixo "Una" quer dizer "Negra" em tupi sendo assim todo caboclo que usar isto no nome tem ligação com Obaluaye.

Cabocla Jupira


A Cabocla Jupira, guerreira e flecheira, de forte vibração e rude. Diz sua história que  dentro da linhagem dos Caboclos, a Cabocla Jupira é a primeira filha da Cabocla Jurema com o Caboclo Sete-Flechas. Irmã de Jandira, Jacira e Jaciara.
Na verdade esta mitologia serve para elucidar o seguinte. A energia vibracional da Cabocla Jurema vibra com Iansã, por ser a filha "primeira" ela descende de sua energia pura, sendo assim Jupira é uma cabocla Iansã com Oxossí, energia herdada do Caboclo Sete-Flechas. Enquanto a Jandira, Jacira e Jacira fundem-se em energias de outros Orixás.

Em terra a Cabocla Jupira tem uma postura muito firme, com olhos cerrados, diferente de outras caboclas quase não dança e é uma das únicas que usa penacho, pois representa a Corôa de sua Mãe Jurema, a Rainha   das Matas e Florestas. Jupira é a princesa das matas, guerreira que mora no Jacutá nome dado ao ponto de força de Iansã. Trabalha em descarregos e principalmente na limpeza dos ambientes. Sua cores principais são o Amarelo, Verde e Vermelho, podendo usar o Azul Anil. Por se ligar a Iansã não é difícil vê-la em giras pra Xangô.

Pontos Cabocla Jupira 
Estava Em Festa...
Toda Floresta Estava Em Festa
Porque Cantou O Uirapuru!
No Seu Cantar Ele Veio Anunciar
Pois A Cabocla Jupira Vai Baixar!

Ogum Megê


Ogum Megê, assim como Ogum Beira-Mar também é bem conhecido dentro dos Terreiros de Umbanda. Até mesmo no candomblé está nomenclatura é dada a uma qualidade do Orixá Ogum.
O Senhor Megê trabalha na linha das Almas, isto é, fazendo um certo cruzamento com Obaluae, ele que comanda a energia de Ogum dentro da Calunga (Cemitério). Vibrando com Obaluae o Senhor Ogum Megê que é o disciplinador das Almas insubmissas. Aplicado da lei sagrada nessas Almas.
É importante ressaltar que sua governança é dentro da Calungua, pois fora dela o comando é de Ogum de Ronda.
Suas cores vibratórias são três, Branco, Vermelho e Preto. Em alguns terreiros as entidades desta linha chegam a usar capas negras e espadas douradas. Pois este Ogum também é ligado a Exu, pois Ogum Xoroque é seu intermediário, em alguns lugares este Ogum trabalha também na linha de Exu como disciplinador, em alguns lugares Ogum Megê é sincretixado com São Miguel.

Ponto de Ogum Megê.

Nas portas do humaita eu vi ogum
Montado em seu cavalo ogum megê
Âue Âue Âue ogum megê
Âue Âue Âue ogum megê
 o mar é grande deixa corre
oi vamo sarava ogum megê

Ogum Beira-Mar

Ogum Beira-Mar, talvez seja o mais conhecido, pois muitos trabalham com as entidades desta falange, um motivo é que todos filhos de Ogum tem uma ligação direta com Iemanjá e a entidade que faz a ligação entre Ogum e Iemanjá, é Seu Beira-Mar.
Esta entidade toma conta das praias, onde há a arrebentação das ondas, é ele que encaminha os pedidos feitas a mãe Iemanjá, pois como bem sabemos Ogum mora no mar e é lá que Seu Beira-Mar trabalha.

Quando está em terra as entidades desta linha são sempre retas, com uma postura bem verticas de peito inflado, alguns usam capas encarnadas, e preferem armaduras prateadas, diferente de outras entidades que usam dourado. Sua cor vibratória é o Vermelho, ams aceitam muito bem o Azul Claro, pois é sua cor de atuação.

Como disse ele trabalha bem na beira, onde ele entrega os pedidos a Ogum Sete-Ondas que é um subordinado dele, depois esses pedidos são levados a Iemanjá.
Ogum Beira-Mar, comanda muitas falanges como po exemplo: Ogum Sete-Ondas, Ogum Sete-Mares, Ogum Marinho entre outros.

Ponto de Ogum Beira-Mar

Meu Pai Ogum Beira-Mar
O que me trouxes do mar
Meu Pai Ogum Beira-Mar
O que me trouxes do mar
ele vem, girando
vem sobre a areia
na mão direita ele traz
as guias da mãe sereia

Ogum Matinata.

falaremos sobre Ogum Matinata, este falangeiro vibra, originalmente na linha de Ogum sem cruzamentos, é a linha puro do Orixá Guerreiro.
Defende os campos onde são feitas as oferendas para Oxalá, bastante comuns em colinas floridas. Não há muitos médiuns que conseguem tê-lo como Guia, pois é bastante difícil de incor porar. Suas cores são branca e vermelha, predominando mais o branco. Suas oferendas devem ser entregues em campos com muitas flores. Apesar de guardar as oferendas de Oxalá, não vibra diretamente com o mesmo.

Sua cores vibratórias são branco, vermelho e azul royal, esta linha é muito dificil de ver emterra, pois só filhos de Ogum de cabeça podem incorporar.

Ponto de Ogum Matinata

Que cavaleiro é aquele que vem cavalgando pelo céu azul
É seu Ogum Matinata, ele é defensor do cruzeiro do sul
com a espada na cinta escudo no braço ele vem cavalgando
ele é o defensor do cruzeiro do sul..



Ogum rompe mato


O Senhor Ogum Rompe-Mato. Senhor e comandante dos Caboclos de Ogum, Seu Rompe-Mato também é famoso. suas falanges baixam em muitos terreiros.

A maioria dos falangeiros de Ogum, se comportam de forma retida, costumam ficar parado num local, como se fosse um guarda de um palácio, mas os espíritos da falange de Seu Rompe-Mato é diferente, quase todos dançam e rodam o terreiro inteiro, alguns até bradam. Talvez pela afinidade com a linha dos caboclos. Ele é intermediário entre o Orixá Ogum e Oxossí, por isso também usa como cor vibratório além do branco e vermelho, o verde-mata.
Seu campo de atuação é a entrada das matas, onde Oxossí governa, Ogum Rompe-Mato guarda, ele está sempre na entrada de uma trilha, guardando os espíritos que lá mora.

Não devemos confundir o Ogum Rompe-Mato com o Caboclo Rompe-Mato, um é o intermediador de Ogum e Oxossí, já o Caboclo, é um espírito que trabalha na linha de Ogum, e faz sua entrega pra Oxossí, um é falangeiro, outro é um Guia. Apesar de estas suas entidades trabalharem muito próxima, o médium normalmente trabalha com um normalmente trabalha com outro, porém são graus diferente..

Historia do Caboclo Ventania..


Conto essa história narrada pelo próprio espírito de caboclo Ventania; Nome hoje usado por ele em alguns de seus médiuns.Viveu em sua última encarnação como índio sherokee ou (cherokee) em uma vila as margens de um rio que em cherokee se dava o nome de Tanasi que pela expressão fonética certo inglês assim o traduziu por Tenessee em uma extensão de terra que iria até o rio ocanuofee.
Suas mulheres Índias cuidavam da lavoura,plantação de milho e aboboras,eram bordadeiras por excelência, e tinham o respeito de seus homens que as cultuavam como deusas. Os índios por sua vez cuidavam da caça de ursos, da pesca, da espiritualidade e da cura. Muito inteligentes tinham por habilidade natural entender e ou aprender rapidamente diversas, línguas de outras tribos, ou mesmo quando da invasão dos europeus as terras americanas ( ingleses, franceses e holandeses). Ventania era caçador e Shaman de sua tribo, pois aos homens fortes em enfrentar ursos e bisontes ou bisões (uma espécie de Búfalos ) acreditavam eles que os deuses davam a estes caçadores força espiritual para praticar tal bravura.
Os Xamãs cherokeses ou yroqueses cuidavam de doenças passavam a receita vinda de seus ancestrais a suas mulheres para manipulá-las, pois acreditavam que as mulheres assim como o dom de dar a luz ao manipular uma receita dariam também a energia de cura a quem estava enfermo. Conversavam com os espíritos e os consultavam para tudo o que faziam,portanto em uma vida primitiva já tinham a essência espiritual em suas veias.Ventania nos conta que eles já faziam em formas de desenhos suas poesias,amavam a natureza como todo índio em qualquer nação, esta encarnação se deu a 700 anos atrás.
Seu desencarne se deu quando na disputa por seu amor, a tribo tinha por hábito quando uma índia era pretendida por dois ou mais índios, eles disputavam em luta. E o perdedor, ou entendia e se convencia da derrota ou pedia para ser morto pelo vencedor, e foi o que aconteceu. A índia em questão iria ser disputada por ele e outro índio que tinha o nome de chuva vermelha por ser muito rápido com flechas onde em suas pontas eram colocadas em chamas, daí o nome de chuva vermelha.
Ao perder a luta Chuva vermelha disse que não 0 mataria; pois o respeitava pelas inúmeras curas, e pelas inúmeras caças que Ventania já havia feito para a aldeia. Porém, Ventania inconformado com a derrota, pediu que o matasse, pois o mundo seria ruim para ele sem a moça. E foi o que aconteceu.com uma machadada na cabeça ele desencarnou.
Devido a ter pedido sua morte o mesmo se encontrou por longos anos no Umbral, onde somente quando se encontrou com Balthazar ( nome celestial do espírito de São Jorge na terra ) é que este como mensageiro do espaço o levou para esferas de evolução onde hoje ele trabalha como espírito de luz.
O nome Ventania foi escolhido por ser mais parecido como Raio de vento que ele teve em sua encarnação. Raio de vento devido a sua velocidade com que caçava búfalos e veados. Este é o Caboclo Ventania que conhecemos e admiramos..

8 de set. de 2011

Tipos de Mediunidades

Apresenta-se de várias formas, tanto olfativa, como auditiva, de incorporação, de desdobramento, vidência e de transporte.

MÉDIUM VIDENTE

É um médium muito útil e raro nos trabalhos, pois serve para ver os espíritos que vibram nos mesmos.
Os médiuns videntes descobrem a verdadeira identidade dos espíritos manifestados e verificam se está havendo mistificação. Pode haver a vidência no ambiente, no espaço ou à distância, no tempo, ou seja, fatos a ocorrer ou já ocorridos em outros tempos.
A vidência normalmente se manifesta na infância, estendendo-se até a maturidade, quando a mesma, na maioria dos casos desaparece, somente voltando quando o médium inicia seu desenvolvimento.


MÉDIUM OLFATIVO
É o médium que tem a faculdade de sentir a aproximação das Entidades, através do olfato.

MÉDIUM AUDITIVO
A forma mais comum desta faculdade é a Telepatia. ou transmissão direta de pensamentos, emoções ou impressões. É uma forma não sensorial relativa ao cérebro ou a parte dele chamado sensório, sensações, próprio para transmitir sensações, comunicação entre duas ou mais pessoas. O médium ouve sons, ruídos e etc...

MÉDIUM DE DESDOBRAMENTO
É aquele que possui a faculdade de aparecer ao mesmo tempo em dois lugares diferentes, quer durante o sono quer em atividade normal, podendo ocorrer por ocasião de emoções violentas, agonia de morte, doenças graves ou espontaneamente através de materialização da alma.



MÉDIUM DE TRANSPORTE
É aquele que possui a faculdade de, através da concentração, transportar-se a outro lugar, isto é, em transe, sua alma se afasta do corpo e vai a lugares distantes, mas não se materializam como os médiuns de desdobramento, permanecendo invisível para os demais.


MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO
É aquele em que o espírito, o Guia, O Protetor, ou qualquer outra Entidade se manifesta através da incorporação.
A incorporação (Entidade incorporante) dá lugar ao espírito comunicante. É a forma mais útil, permitindo-nos o entendimento direto e pessoal com as Entidades, possibilitando-nos o esclarecimento espiritual; sendo assim, elas podem ser:


CONSCIENTE
O médium consciente que não foi instruído e preparado passa por dilemas e por vezes dúvida se é ou não um manifesto da Entidade. Essa dúvida ocorre porque mesmo o médium "tomado" pela Entidade, sente, ouve e vê e domina quase todas ou quase todas as reações físicas. Não sabe, no entanto, que a mediunidade de incorporação consciente nada tem a ver com a parte sensorial ou motora e sim com a parte mental intuitiva. Uma vez que desconhece a interferência direta exterior de uma força inteligente, que age sobre a sua aura, transferindo vitalidade para a aura da pessoa "carregada", acredita, que é a sua própria vontade.


SEMI-CONSCIENTE
É o médium cuja inconsciência não é total, porém é dominado em suas partes sensoriais e motoras, ou seja, a entidade incorporante consegue dominar seu corpo físico assim como envolver ou frenar todo o seu sistema nervoso ou neuro-sensorial e faz uma espécie de ligação com o psiquismo. Assim como que em passividade, deixando que a comunicação da Entidade incorporante se processe firmemente (na maioria das vezes, não consegue interferir), sente que seus órgãos, naquela ocasião ou transe, não são mais seus.
Dá-se com o médium semi-inconsciente uma espécie de afastamento forçado de sua vontade, de uma ação ou força de interferir na atuação ou na comunicação da Entidade incorporante.
Quando o médium é bem equilibrado acontece quase sempre um fenômeno curioso com ele. Durante a ocasião em que se processou a incorporação, sabe de tudo o que se passou (ou passa com ele ou em torno dele), ou guarda ligeiras recordações, ou acontece mesmo de esquecer ou ainda lhe é difícil reter corretamente na memória as comunicações faladas ou cantadas (na Umbanda). Guarda apenas na memória, por vezes, o sentido ou impressões boas ou más causadas por ela (a comunicação) ou pelo espírito incorporante sobre as outras pessoas. Mas isso acontece quando o médium tem de facto e de direito o dom da mecânica de incorporação.


INCOSCIENTE
Sem consciência ou com desconhecimento do alcance moral do que praticou. Parte de nossa vida psíquica da qual não temos consciência.
É muito comum o médium reclamar deste tipo. Após a incorporação o médium "dorme", acordando após a desincorporação sem noção de tempo e do que se passou com ele.


DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO
A força mediúnica aumenta quanto mais ela for empregada no campo da CARIDADE. Para isso deve haver desenvolvimento metódico, regrado e bem conduzido. É necessário um período preliminar de adaptação do Médium com o ambiente e sobretudo, com o conjunto de forças magnéticas que se forma em dado local, quando pessoas de objetivos idênticos se reúnem e se afinizam. O desenvolvimento mediúnico se apresenta de duas formas:

NATURAL: à medida em que evolui e se moraliza, a pessoa adquire facilidades psíquicas e desenvolve suas qualidades mediúnicas.

PROVA: a muitos, entretanto, a mediunidade surge como prova de fogo, recebem-na com poderoso auxílio para sua evolução.

Mitos Dentro dos Terreiros

Mito:
Minha banda cuida de mim.

Realidade:
é claro que a “sua banda” cuida de você. Mas e você “cuida” da sua língua? Você cuida da sua vida? Você cuida para que seja um bom instrumento de atuação do Astral Superior, ou se enche de vaidade por ser aparelho de tal ou qual guia?
Senhor(a) Médium, a vaidade é porta escancarada para a entrada de espíritos trevosos que visam nos desviar do caminho. Toda atenção é pouca.

· Mito:
Eu faço caridade, participo das sessões, portanto estou livre disso.

Realidade:
participar das sessões, dar passagem para as entidades, guias e protetores nunca foi “fazer caridade”, mas sim oportunidade de aprendizado e crescimento, pois que o maior beneficiado é o próprio médium.

Já tive o desprazer de ouvir médium dizendo que está doando o tempo dele, emprestando o corpo dele para o guia fazer caridade.

Quanta vaidade, empáfia e estupidez! Francamente!

Ainda bem que estou encarnada e sei que muito tenho que aprender ainda, pois se sou guia de trabalho desse médium mandava ele as favas!
Será que ele não vê nunca, não aprende nunca e não sente nunca? Será que está realmente com “guia na cabeça”?
Sinceramente acho que não, pois a bêncão que recebemos ao entrar
em contato com nossos guias e protetores é insubstituível e se renova a cada gira. Esse médium não merece isso, mas principalmente o guia não merece um médium assim!

· Mito:
Se eu estou sofrendo ataque de obsessor é por culpa do terreiro, as defesas da Casa estão fracas.

Realidade:
Isso é passar atestado de incompetência para as suas próprias entidades que fazem parte da egrégora protetora da Casa em que atua como médium. Nós médiuns é que ficamos fracos ao ceder às nossas mazelas, ao ceder a nossa indolência.
Fácil isso, não?
Culpar o outro por uma fraqueza que é exclusivamente sua!
Os protetores e guias estão constantemente nos guardando e protegendo, mas a intensidade dessa energia protetora está diretamente ligada a nossa capacidade de nos mantermos vibracionalmente compatíveis à sua atuação.

· Mito:
Faço todos os preceitos direitinho. Em mim nada pega.

Realidade:
Olha a “onipotência mediúnica”. Médium que pensa assim, geralmente também
não vê “nada demais” em atender em sua própria residência. Acha que meia dúzia de orações, pontos cantados e velas resolvem “qualquer parada”.
Ledo engano. Isso é vaidade,pura vaidade!

· Mito:
O meu terreiro é forte, resolve qualquer parada.

Realidade: Olha a vaidade novamente!
Fácil também jogar para o terreiro e geralmente para o dirigente a responsabilidade total, não?
Além do mais não é função de terreiro nenhum “resolver qualquer parada”.
A força de um terreiro reside principalmente na qualidade dos médiuns que pertencem ao corpo mediúnico.
Isso explica o fato de muitos médiuns quererem fazer parte de um determinado terreiro,entrarem, mas não conseguirem continuar nele.

“Muitos são os chamados, mas poucos são os escolhidos”.

Terreiro bom não é terreiro cheio de médiuns. Terreiro bom é terreiro que tenha bons médiuns, ou seja, médiuns compromissados verdadeiramente com o bem, com a caridade e que buscam constantemente ser um bom canal de comunicação com a espiritualidade superior.

Mediunidade e Ansiedade

Embora essa questão seja bastante específica e a resposta varie de terreiro para terreiro, aliás como a maioria das questões, explanarei algum pontos que julgo importantes.

Em primeiro lugar é fundamental uma avaliação do médium com relação a Umbanda e suas próprias aspirações. É fundamental que o médium esteja absolutamente certo de que é isso que deseja para si, para sua vida. Que entende a Umbanda como uma forma de evoluir e não de resolver seus problemas.

Em segundo lugar vem a Casa que ele escolhe para realizar esse empreendimento. A Casa deve estar o mais próximo possível do que o médium entende, acredita e deseja para si. É fundamental que seja uma Casa séria e comprometida com a Caridade, ou seja, que seja realmente de Umbanda.
As diferentes ritualísticas da Umbanda servem exatamente para atingir as diversas aspirações.

O médium deve, portanto, escolher com muito cuidado a Casa que irá tornar sua, pois ela deverá ser o sustentáculo físico, a provedora de oportunidades para a consecução dos objetivos de caridade, fraternidade e evolução, pois o sustentáculo espiritual é a própria Umbanda.

Freqüentar a assistência assiduamente, observar, envolver-se, estudar… até ter certeza de que ali é o seu lugar.
Cada Casa tem um critério para ingresso na corrente mediúnica, procure saber qual é.
Ao ingressar para corrente, deverá seguir as orientações recebidas pelo dirigente ou pessoas a sua ordem.

Entender que não será apenas umbandista dos portões para dentro do terreiro, mas sim de coração, corpo e alma. Deverá dedicar-se, educar-se, doutrinar-se sempre segundo as orientações recebidas pelo dirigente. A sua conduta moral deverá ser constantemente vigiada, deverá lembrar-se que ao apresentar-se como umbandista fora do terreiro, terá a obrigação de honrar esse nome.

Participar de todas a sessões abertas aos médiuns novos, estudar com afinco e buscar sempre melhorar seus pensamentos, desejos e vontades. Buscar constantemente evoluir, para assim poder preparar o seu corpo e mente para ser um bom instrumento de entidades e guias que estão num patamar evolutivo muito superior ao nosso.

Buscar tudo isso irá facilitar a incorporação das entidades. Entregar-se de corpo e alma verdadeiramente. Não sentir medo, não querer correr.
É fundamental lembrar que é um momento de adaptação, onde tanto médium quanto entidade estarão se adaptando. Não pode haver pressa, pois
“A pressa é inimiga da compreensão“.

Agora, se você deseja saber em quanto tempo você estará incorporando, dando passes e consultas, eu respondo que só dependerá de você, da sua dedicação, empenho e preparo, seguindo sempre as orientações do dirigente da sua Casa, ou seja, da Casa que você escolheu.

Trabalhos com espiritos sem luz "Eguns" nas sessões de umbanda

No trato com obsessores, muito comum em alguns terreiros, existem pessoas experientes sem saber o que fazer.
É muito importante que o Guia Chefe e seus médiuns conheçam ao menos as seguintes observações:

Não ficar com medo frente ao ataque de obsessores e obsidiados.
A afinidade só existe entre ambos, não havendo real perigo entre o evangelizador e o doente.

Não comentar levianamente, após um caso destes, “chamando” este tipo de entidade para junto de si.
O esquecimento deve ser a chave-mestra nesses processos. Imaginem se um diretor de mesa Kardecista que só trabalha com esse tipo de espírito fosse ficar impressionado, falando disto após os trabalhos.

Ter confiança absoluta em seus Guias e no que eles poderão fazer nesses casos. Mas não fazer como aquela piada que diz que, na aplicação do Evangelho ao obesessor, o diretor dos trabalhos jogou com força o livro em cima do doente. Firmeza, mas não grosseria, é parte do perfil do umbandista.

Obesessão não é doença contagiosa. Frente a um ataque o Guia Chefe deve orientar os médiuns que segurem “pontos” e aos médiuns mais seguros que façam uma roda em torno do doente para “firmar” a evangelização.

Não dê muita conversa ao obsessor.

Para isto há trabalhos de desobsessão em determinados dias nos Centros Espíritas (sessão de Mesa), aos quais em certos casos, recomendamos após o tratamento.

Firmeza na linha de uma entidade (muitas vezes na linha de ogum) e o pedido firme para que o obsessor acompanhe Entidades de luz que se apresentam para levá-lo a locais de internação espíritual e tratamento.
No caso de renitente desobediência, são chamados à Linha de Exus para que atuem.

As más qualidades de um "MEDIUM"

A presunção de achar que só incorpora espíritos extraordinários, MELHOR do que os outros ou que incoporra a própria DIVINDADE. Isto é mais comum do que parece.

Os mercenários que só trabalham por dinheiro ou beneficios, achando que aqueles que batem-lhe à porta vêm “aborrecer” sua folga.
Por isto, devem pagar, e muito bem, pelos seus “serviços”.

Os que acham que os Guias é que devem servir seus caprichos e que, nunca ao contrário, são instrumentos ou fazem parte de uma equipe de trabalho.

Invocam-nos para punir ou perseguir pessoas que são seus DESAFETOS, sem importar-se com a JUSTIÇA DIVINA.

Os ambiciosos que entram na mediunidade porque não terão patrão, ganharão muito dinheiro e se aposentarão cedo, ambicionando mansões e carros importados à custa de sua mediunidade, sem a menor fé.

Os suscetíveis a não escutar, jamais, quando uma entidade resolve dar-lhes conselhos ou nunca aceitam a sugestão do dirigente. Magoam-se por qualquer coisa.

Os levianos que adoram DIVERTIR-SE com os defeitos alheios e vão às sessões para DEBOCHAR de tudo o que vêem à sua volta.

Os que gostam mesmo de MISTIFICAR (Mentir, enganar) porque não acreditam estar incorporados por serem CONSCIENTES (em maior ou menor grau).

Os que não têm tato com o público, sendo grosseiros, impacientes, brutais e desumanos.

Os que mesmo não encontrando problemas, não se importam de chegar atrasados ou de faltar as sessões. Muitos deles trocam uma sessão por qualquer festa do bairro, nos fins de semana.

Os que comparecem ás vésperas de festas de terreiro apenas para divertir-se. Durante o ano inteiro desaparecem.

Os que não encontrando-se em condições físicas ou psíquicas, resolvem INCORPORAR de qualquer jeito, criando o hábito da mistificação (mentir, enganar)
Os que julgam melhores porque são mais antigos e experientes ou porque são jovens e de “cabeça aberta” achando ambos terem toda a verdade do mundo.

Os excessivamente tímidos, nunca permitindo uma incorporação completa.

Os ligados a espíritos sofredores e nunca percebem estar precisando de tratamento espíritual (os outros é que precisam).

Os que se fecham em suas casas, implantando a desconfiança em seu coração.

A pior qualidade:
os que não desejam aprender porque tudo sabem, esquecendo-se de que são membros ativos de um complexo físico e espíritual.

Quanto ás boas qualidades de um médium, cabe apenas uma recomendação:
o desejo sincero de não ter todos os vícios acima e lutar sinceramente contra eles.


Os Erros dos Médiuns em suas ditas "Incorporações"

O dito médium diz estar incorporado com a candura de um preto-velho.
O médium apresenta sinais de brutalidade, impaciência, linguagem grosseira, tudo contrariando o caráter de uma entidade de tal calibre.

Ou estamos frente a um espírito mistificador ( e portanto perigoso) ou o médium está mistificando (mentindo, engando). De qualquer maneira, cabe ao Guia Chefe não permitir, sob hipótese alguma tais comportamento.

Um caboclo ensina receitas infalíveis para separar casais, abortos, matar alguém e coisas assim. Nenhuma entidade de UMBANDA faz isso, nem mesmo um EXU.

O médium sempre incorpora determinada entidade que pertuba o trabalho dos demais: barulho execessivo, quer “comandar” os trabalhos tirando a autoridade espiritual do Guia Chefe, tem comportamento totalmente diverso do padrão existente.

É aí que aparecem os pretos-velhos sensuais, os caboclos desordeiros, exus bêbados e as pombagiras apresentando defeitos físicos (exceto os casos de espíritos obsessores, zombeteiros).

Um espírito de luz jamais ameaça, promete arrebentar com a vida do fulano, amaldiçoa.

Cuidado!

Após o trabalho, o dito Exu ou o Preto Velho cai em coma alcoólico.

Um espírito, ao “subir”, leva todos os resquícios de alcoól, não deixando hálito no médiun. Isto acontecendo mais vezes exige atitude firme do Guia Chefe.

O Exu quer bebidas caras, gelo, cereja ou azeitonas em suas bebidas.
Isso são hábitos do médium e não do espírito.
Em alguns terreiros Exu bebe cachaça no chão e não se queixa.

Um Exu, uma Pombagira, nunca desce para ficar apenas dançando no salão.

Uma entidade sempre vêm para trabalhar e não pra fazer bonito.

Modalidade nova são os pretos-velhos centenários (apresentam-se sob esta forma) e os sisudos caboclos em graciosas coreografias.

Lugar de entidade trabalhar é dentro do salão.

Já ouvi falar que em alguns locais, Exus que terminaram a sessão no bar da esquina ou na encruzilhada.
Incorporados com o uniforme.
Nem Exu nem “Cosme” vêm apenas para fazer bagunça.

Execessos devem ser controlados.

Há padrões de nomes, pontos, cores de roupas e comportamento entre entidades, apesar de serem espíritos de “mortos” costumam adotar nome padrão e comportamento de suas falanges. (existem excessões porém tudo com fundamento).

O mesmo vale para pombagiras com nomes curiosos como “Maria da Conceição, Vovó Padilha, Anjo Azul, Greta Garbo”, cuja imaginação do médium poderá ir até em colocar-lhes como nome uma palavra chula.

Uma entidade verdadeira precisa trazer uma mensagem consistente ou, se não for permitido pelo Alto, dizer que isso não poderá ser dito. Estranhe entidades que nunca dizem algo de valor.

Um Exu costuma ser mais “pedichão” do que os outros Guias de umbanda. Mas há diferença entre um Exu que pede uma bebida ou uma oferenda simples para aqueles que pedem um carro, ou que paguem as prestações do “cavalinho”, ou que pedem uma reforma no salão. Cuidado!

Uma entidade aprende a falar português, pois usa um médium que fala esta lingua. Isto é automático.
Um espírito que vem numa roda de umbanda vêm para trazer uma boa mensagem, tanto para o consulente como para os médiuns.

Cuidado com entidades que, durante muito tempo, ninguém consegue entender o que dizem.

Humildade e simplicidade são leis de Umbanda.

Entidade não vêm para o luxo, nem exigindo aparato. Isto são idéias próprias do Chefe do terreiro ou de seu corpo mediúnico.

Há hora para começar e terminar um trabalho.

A pontualidade é sagrada para as entidades que tem outras atividades importantes a fazer.
Nenhum espírito sério tem permissão para prorrogar horários indefinidamente sem que haja necessidade extrema.

O Guia Chefe deve intervir de imediato.

Nenhuma entidade sai de uma roda de trabalho para atender “Lá fora” sem permissão do Guia Chefe.

É perfeitamente possivel um médium ser abandonado por suas entidades que se recusam a incorporar devido a problemas de conduta.

Nestes casos os médiuns costumam ser alertados com bastante antecedência antes de acontecer.
Mas a perda da mediunidade nem sempre é punitiva.
Poderá ocorrer por esgotamneto físico do trabalhador (ou doenças) ou sob lincença da entidade-guia para resolver problemas como excesso de estudo, trabalho, família, etc.

Uma entidade, mesmo que tenha o mesmo nome, nunca é exatamente igual a outra. Contudo, como já foi dito, há padrões básicos.
Nenhuma entidade desmerece o trabalho de outra ou diminui a autoridade da Entidade-guia (anjo da guarda, Mentor, Orixá) do médium.

Uma mensagem como esta merece ser analisada com todo carinho pelo Guia Chefe.

Atitudes que Drenam a Energia do medium

1. Pensamentos obsessivos - Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos - mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2. Sentimentos tóxicos - Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3. Maus hábitos, falta de cuidado com o corpo - Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4. Fugir do presente - As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5. Falta de perdão - Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6. Mentira pessoal -Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7. Viver a vida do outro - Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8. Bagunça e projetos inacabados - A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9. Afastamento da natureza - A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

Novamente - posicionar os móveis de maneira correta, usar espelhos para proteger a entrada da casa, colocar sinos de vento para elevar a energia ou ter fontes d’água para acalmar o ambiente são medidas que se tornarão ineficientes se quem vive neste espaço não cuidar da própria energia. Portanto, os efeitos positivos da aplicação do Feng Shui nos ambientes estão diretamente relacionados à contenção da perda de energia das pessoas que moram ou trabalham no local.
O ambiente faz a pessoa, e vice-versa.

Guias na Umbanda para que Serve?

As GUIAS usadas na Umbanda são aqueles colares coloridos que os médiuns utilizam nos trabalhos, fazendo parte do uniforme do Umbandista.

Estes “colares” são verdadeiros pára-raios em defesa dos os médiuns.
É um objeto no qual os Guias e Protetores imantam com determinadas forças para servirem de instrumentos em ocasiões precisas.

A Guia é então, uma das muitas ferramentas utilizadas pelo médium que serve como defesa deste que, muitas vezes, se vê obrigado a entrar em contato com energias às quais ele não poderia suportar, daí a explicação para as guias que arrebentam de repente. Por ser de material altamente atrativo, a guia recebe toda a carga negativa que foi direcionada ao médium e arrebenta.

A guia não serve somente como proteção do médium. Esta tem muitas outras utilidades como, por exemplo;
-serve como instrumento de ligação psíquica entre Médium e Espírito,
-serve como instrumento de tratamento,
-serve como material de trabalho das Entidades, atraindo ou emitindo energias e etc.

O significado da Incorporação

Incorporação; ação de incorporar;
1. dar forma corpórea a:
2. juntar num só corpo:
3.unir, ligar, reunir (em um só todo):
4 agregar (pessoa física ou jurídica) sob a forma de companhia ou sociedade por ações, cotas, com um fim de construir edifícios, etc;
5 tomar corpo, 6 ingressar em; reunir-se, juntar-se.

Eis toda definições contidas no dicionário, mas falando no sentido espiritual qual seria seu real significado?

Muitos têm uma visão ou concepção errada do verdadeiro sentido de incorporar nos dias de trabalhos espirituais, tendo em vista a falta de informações, pois existe um dogma muito antigo que o médium é simplesmente um cavalo ou como alguns guias costumam chamar seus médiuns de meus burros, alguns até tem outras concepções bem melhores como que médiuns são canais de comunicação do plano espiritual para com o plano físico, que em termos estão corretos, mas incorporar não é somente ser um canal de comunicação, existe um propósito muito maior por trás desta faculdade mental que muitos praticam dentro dos templos.

A incorporação de nossos guias espirituais em nosso corpo físico além de ser uma troca contínua de fatores, tem como sentido principal fazer com que assimilemos e comecemos a manifestar em nossas vidas e para o nosso semelhante o que chamamos de sete linhas da umbanda que são as sete vontades de Deus (fé, amor, conhecimento, razão, lei, sabedoria e a vida).

Portanto, não é certo vestir o branco, que para nós representa a pureza, a fé e ser visto como um cavalo ou simplesmente só como um canal de comunicação do espiritual para o material, ai estaremos dando sentido ao termo querido que alguns exus se referem a nós.

Temos que nos conscientizar que em se tratando de plano espiritual ainda estamos engatinhando com relação ao conhecimento, mas por outro lado muito já foi aberto para nós através de psicografia de mestres espirituais, alguns talvez não aceitem o evoluir das coisas, (pois se tratando de Deus nada é estático tudo é movimento) simplesmente por causa de seus egos dominadores, pois se acreditam senhores do conhecimento Divino, e não pretendem dividir ou até mesmo perder seus discípulos para aqueles quem trazem algo diferente do que eles pregam, pois fazem da religião um verdadeiro mercado de seres humanos que inocentemente ou talvez ignorantemente fechem os olhos para as coisas que muitos fundamentam (dão fundamentos) que nos chegam para melhorar e caminhar de forma sábia naquilo que estamos praticando.

Hoje temos a nossa disposição vários livros fundamentando tudo aquilo que era oculto, ou talvez desconhecido, mas era conveniente falar oculto, pois não tinham que explicar minuciosamente, aonde poderiam se complicar ou complicar mais ainda em nossas cabeças, mas isso é passado hoje em dia não tem conhecimento quem não quer, pois os livros estão todos aí à nossa disposição, basta querer ler.

Como diz o Mestre:

Nenhuma religião é melhor do que seu pior praticante, cada um é responsável por todos e vice versa, portanto quando a base da pirâmide é firme, nossas raízes nos levarão de volta as estrelas. E na espiritualidade de uma forma geral, todas as vias de crescimento para
o ser humano, colocadas por Deus à nossa disposição, são boas.

Procure não desenvolver dentro de si algum preconceito de que a minha é melhor, a do fulano é pior, pois todas são boas. Então, as pessoas que queiram se iniciar ou estão se iniciando, que façam sua caminhada sem temor. Confie que tudo está sendo conduzido pelo Superior.

Mas procure se instruir, procure aprender e não colocar bloqueios dentro de si mesmo, contra isso ou aquilo, mas sim ir até cada coisa e aprender sobre ela e delas extrair o seu juízo, a sua experiência, porque isso é que vai contar.

o que é o ato de bater cabeça na frente do conga ???

é uma demonstração clara de devoção à religião escolhida. Os católicos fazem o sinal da cruz e se ajoelham ao entrar na igreja. Os budistas, fazem três "prostrações" completas ao adentrar no Centro / Templo. Os muçulmanos, os judeus, os evangélicos, todos temos nossos rituais de devoção.
Mas, juntamente com essa devoção, o "bater a cabeça" traz o respeito e a confiança, traz a entrega total aos trabalhos que vão se desenvolver ali naquele momento.